quarta-feira

O isolamento de Passos Coelho no partido, na sociedade, na economia e no Estado



O ISOLAMENTO DE PASSOS COELHO - NO PARTIDO, NA SOCIEDADE, NO PORTUGAL PROFUNDO


Não há um empresário que se solidarize com a gestão da coisa pública feita pelo ainda PM;

- De todos os seus ministros, só o das Finanças é que o suporta, por 
ser o autor material dos erros em catadupa cometidos, dada a impreparação do PM na área e do experimentalismo daquele em matéria de finanças;

- O seu colega da coligação, PPortas, aposta no desgaste de Coelho para mais rapidamente se livrar no poder, por isso viaja incessantemente;

- A igreja, os sindicatos, as universidades e as corporações em geral já há muito que perderam a confiança no PM;

- A JSD, essa ficção de jovens de pensamento autónomo dentro da máquina laranja, que existe em todos os partidos para servir de escola e viveiro de quadros políticos, já se rebelou, ou simulou esse efeito para demonstrar a fúria dos jovens perante o esbulho anunciado constante nas medidas previstas para OGE/2013;

- Os jornalistas não o gramam, até porque um dos seus ministros, hoje um nado-morto que se tornou a chacota nacional (e além-fronteiras, até em Timor-leste..), chegou a chantagear um jornalista no intuito de condicionar o exercício da sua profissão e liberdade de pensamento e de expressão;

- Belém - já soltou os seus "buldogues" - e há dias Alexandre Relvas (do inner circle de cavaco) deu um ar da sua graça ao farpear o Gov criticando-o de "experimentalismo social";

- O bispo dos militares, D. Januário lidera uma importante facção da oposição informal em Portugal, gozando do silêncio engagé da igreja, que também não o hostiliza pelas suas declarações públicas. O que significa que, oficiosamente, a igreja respalda as posições do bispo corajoso.

- Neste quadro negro - quem apoia Passos Coelho??
- A Srª Laura de Massamá?
- O relvas da concessão da RTPúm?

Passos coelho é, hoje, sem qualquer sombra de dúvida, um homem isolado, já não só no seio do seu próprio partido, como na sociedade e no Portugal profundo. 

- Isto, assim, só pode acabar mal.

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