quarta-feira

A máxima potência da previsibilidade (Cavaco) contra o esplendor da banalidade (Alegre)

O país assistiu hoje ao debate supostamente mais importante no quadro das eleições presidenciais, e aquilo a que assistimos foi uma luta entre a esfera da previsibilidade de mais do mesmo (Cavaco) contra o esplendor da banalidade (Alegre).
Pergunto-me o que andam a fazer os imensos jotinhas incompetentes do PS que nem um dossier de adágios temáticos souberam preparar ao poeta-Alegre (para que ele soubesse e pudesse ir um pouquinho além do enunciado dos problemas) - ante um cavaco estudioso, metódico, disciplinado e concentrado que hegemonizou todas as questões naquele paupérrimo debate. Mesmo as que jogariam contra si: escutas a Belém oriundas de S. Bento, SLN/BPN e conexos...
De resto, utilizo aqui o sub-título deste blog para caracterizar o debate: Cavaco vestiu o papel da serpente que hipnotizou o "passarão-Alegre" que, ainda que por momentos, pensou poder picar o rabo da serpente que, afinal, lhe deu o beijo da morte através do seu abraço constritor.
Ou seja, Alegre só não é um equívoco para o BE, pensou ser um pedrador mas não passou duma vítima fácil; Cavaco demonstrou fazer aquilo que sempre fez bem: ser o rei da previsibilidade e do bom senso apodrecido num país que não conseguiu compreender para que servem os seus altos conhecimentos de economia e finanças que, pelos vistos, Gov e país-real desconhecem.
Mas como ninguém elogia o actual locatário de Belém, ele próprio se encarrega dessa mega-tarefa, o que revela uma tremenda modéstia e humildade democrática.
Em suma: Presidente precisa-se.
Talvez um anúncio no Pingo Doce a amplificar essa necessidade prestasse um maior contributo a Portugal.

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