Evocação de Fernando Pessoa
Fernando Pessoa, Orpheu, C. Pessanha, Mário de Sá-Carneiro... e outros valores rimam com uma busca inquieta de um "outro" além do seu "eu" representado na consciência. Lamentávelmente, o nosso universo político está eivado deste tipo de actuações que acabam por ferir o efectivo interesse público e o bem comum da comunidade. Mas é nessa trajectória que talvez valha a pena recordar um poema que reza assim:
Eu não sou eu nem sou outro Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio Que vai de mim para o Outro. Ou seja, em linguagem política corrente: aprove-se o OE para 2011 e dê-se a revisão constitucional ao Pedrinho. Todos ficam a ganhar e poupa-se uma crise gravíssima ao país.
Etiquetas: Fernando Pessoa, poesia política
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