Michelle Obama lidera ranking das mulheres mais importantes do mundo

E eu a pensar que era Oprah Winfrey

A primeira dama dos EUA é a mulher mais poderosa do mundo. Na lista top-100 divulgada ontem pela "Forbes", Michelle Obama lidera o ranking anual elaborado pela revista norte-americana, derrotando chefes de Governo, grandes empresárias e celebridades.Expresso

A segunda mulher mais poderosa, segundo a "Forbes", é a empresária Irene Rosenfeld, CEO do grupo Kraft Foods, que comandou a oferta hospital de 18 mil milhões de dólares pelo controlo da britânica Cadbury. A apresentadora de televisão e empresária das comunicações Oprah Winfrey figura em 3.º lugar.

Lista diversificada

A diversidade marca a lista das mulheres mais poderosas do mundo, na qual a chanceler alemã Angela Merkel, eleita para um segundo mandato no ano passado, ocupa o 4.º lugar.

Merkel surge imediatamente à frente da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e o 6.º lugar é ocupado por Indra Nooy, CEO da multinacional Pepsi.

As cantoras Lady Gaga (7ª) e Beyoncé Knowles (9ª) completam a lista, juntamente com Gail Kelly, CEO do banco australiano Westpac, que ocupa o 8.º lugar, e a apresentadora de televisão Ellen DeGeneres (10ª).

A lista distingue, ainda, entre outras, duas brasileiras: a top model Gisele Bundchen (72ª) e a candidata do Partido dos Trabalhadores à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff (95ª).

No ano passado, a lista foi encabeçada por Angela Merkel e Michelle Obama figurava em 40.º lugar. Desta vez, a "Forbes" enaltece o trabalho de Michelle, em especial em prol da redução da obesidade infantil nos EUA, e diz que ela é uma "Jackie Kennedy com um diploma de Harvard".

Obs: Os critérios a que presidem estes rankings são tão voláteis como os ratings nas economias da Europa do Sul, ainda assim a escolha de Michelle Obama é uma escolha eficiente pelo seu trabalho social, naturalidade e classe.

Por outro lado, esta escolha sobre Michelle - que já é a mulher do homem mais poderoso do mundo - coloca-a sob a espada de damócles, já que o seu marido - quer em política doméstica quer em foreign policy - tem tomado decisões que ficaram aquém do que se esperava dele, pelo que recai agora sobre o casal - e não apenas sobre Barack Obama - uma dupla guilhotina pelos resultados que todos esperam do casal-maravilha para resolver os principais problemas da humanidade.

Ainda assim, felicite-se a Michelle - que, se as coisas correrem mal, já não se poderá respaldar no marido, e este também não pode recorrer ao mesmo exercício para se desculpar com a mulher caso as coisas não corram bem. Ou seja, ficaram ambos apanhados pelo duplo colete-de-forças que constrange ambos e cujas regras do mundo não permitem que eles falhem.

O cão - esse - é português!!!