sexta-feira

A arrogância de Paulinho Portas

Não deixa de ser curioso que seja o líder do partido mais pequeno em Portugal que lance
o repto à formação de um governo partilhado por sociais-democratas, socialistas e democratas-cristãos - o que, a ajuizar pela vontade popular - colide nas lideranças de PS e PSD, que empregam o mesmo termo, “arranjinho”. Por vezes penso que Portas ainda julga que está no MDF a contratar submarinos numa conjuntura de paz. A grande diferença entre Portas e os demais candidatos ao poder está na velocidade com que desejam capturar o poder: enquanto Portas deseja nunca de lá ter saído, PPCoelho já é mais moderado na concretização desse desejo, mesmo que disfarce a situação como pode, mas a política é toda ela representação.

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