Sentença de morte comunicada no Twitter
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Pouco depois da meia-noite (cerca de 7h00 em Lisboa,) o procurador Mark Shurtleff escreveu (usando uma aplicação para iPhone): “Acabei de dar ordem ao director da prisão para avançar com a execução de Gardner. Que Deus lhe dê a misericórdia que ele negou às suas vítimas”.
O original (“I just gave the go ahead to Corrections Director to proceed with Gardner's execution. May God grant him the mercy he denied his victims.”) ocupa 136 caracteres.
Ronnie Lee Gardner foi julgado em 1984 pelo assassínio a tiro de um funcionário de um bar. Durante o julgamento, tentou fugir e matou um advogado, também a tiro.
O caso de Gardner tornou-se mediático porque este escolheu ser executado por um pelotão de fuzilamento.
O estado do Utah já não permite este tipo de execução desde 2004, mas, para os condenados antes da data de alteração da lei, a possibilidade mantém-se (a outra alternativa, que é o único método desde a nova lei, é a morte por injecção letal).
Os advogados de Gardner afirmaram que o condenado escolheu o fuzilamento por motivos religiosos e não como uma tentativa de atrair atenção.
Gardner foi hoje, aos 49 anos, preso a uma cadeira e executado por um pelotão anónimo de cinco atiradores, que dispararam contra um alvo colocado na cabeça do condenado.
Em mais uma mostra de apreço pelos novos media, o procurador-geral Shurtleff escreveu ainda no Twitter: “Vamos dar uma conferência de imprensa em directo assim que me disserem que Gardner está morto.
Vejam-na em: www.attorneygeneral.Utah.gov/live.html.
Etiquetas: nos EUA, O procurador-geral do Utah, usou o Twitter para um fim invulgar: divulgar uma sentença de morte.
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