Uma das primeiras consequências do apoio pífio do PS de Sócrates ao poeta Alegre, que não entusiasma os novos nem mobiliza os séniores, é que, virtualmente, Louçã é promovido a novel chefe da casa civil do poeta-presidente no dia de são-nunca à tarde. Sabe-se que Alegre não entra no eleitorado do centro e centro direita, criou toneladas de anti-corpos no PS, é um lírico que não compreende os desafios de Portugal do séc. XXI, não deixa de ser o candidato patológicamente apoiado pelo partido mais radical do sistema político nacional, o BE, ainda assim há por aí alguns autarcas interesseiros que vêem nesta loucura que afundará o PS e Sócrates o caminho mais curto de pagar favores antigos prestados pelo apoio activo do poeta em certas autarquias. Sócrates, ainda que pelos momentos que durarão o timing eleitoral, quase um ano, e numa vertigem tão débil quanto alienada, não deixou de promover Louçã à proeminência da famosa casa civil de Belém em que o poeta se entretém a contar estórias ao povo e a promover os seus livros aos clientes desta mediacracia sem eira nem beira que promove tudo aquilo que alimente o estado espectáculo dos nossos tristes dias neste Portugal adiado. Etiquetas: Louçã promovido a chefe da casa civil de Belém
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