quarta-feira

A "pulhítica" de Pacheco Pereira

O filósofo da Marmeleira, Pacheco pereira continua a fazer política com base nas suas suposições e introjecções. O ódio que destila polui o espaço público. Recuperou uma nova metaforologia assente em "balas, pólvora e mortos", tudo aspectos que lhe assentam bem e caracterizam o seu decadente papel de principal conselheiro de Manuela Ferreira leite, de que não rezará a história do psd. Pacheco ainda não percebeu que aquela Comissão de inquérito não passa dum hino estalinista e maoista que qualificam bem o seu passado político revelando, por outro lado, que a actual direcção da Lapa também não tem mão naquele deputado, analista, historiador e jornalista que, apesar de ter uma apreciável cultura histórica e sociológica não percebe que o seu facciosismo acaba por o cegar e questionar tudo o resto. Neste quadro talvez fosse útil informar o conselheiro de Ferreira leite que fazer política como quem tece enredos para romances ficcionados que terminam com tiros, sangue e tragédia não é a forma mais séria e adequada de fazer política em Portugal. Uma reforma compulsiva da política talvez devolvesse à sociedade o historiador que nele habita, embora não seja eu quem lê aquelas produções. Ficção por ficção sempre aprecio mais os psicodramas de José Hermano Saraiva.

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