Pulitzer de investigação para colaboração entre redacções online e papel

Os prémios Pulitzer são atribuídos pela Universidade de Columbia (Pulitzer/Reuters

Público A ProPublica, uma redacção online não lucrativa, foi distinguida com o Prémio Pulitzer de Jornalismo de Investigação, num trabalho realizado em colaboração com a “The New York Times Magazine” sobre mortes controversas num centro médico de New Orleans, na sequência do furacão Katrina.

O prémio desta categoria distinguiu igualmente Barbara Laker e Wendy Ruderman, do "Philadelphia Daily News", com uma investigação sobre narcotráfico por polícias, mas o reconhecimento do trabalho de Sheri Fink, da Propublica, tem um significado especial: é a primeira vez que é distinguida uma colaboração entre uma redacção online e um jornal em papel.

O “Washington Post”, com quatro Pulitzer – Informação Internacional, “Feature”, Comentário e Crítica – foi o jornal que mais prémios arrecadou e deixou para trás o rival “New York Times”, que obteve três – Jornalismo de Investigação (com a ProPublica), Informação Nacional e Reportagem de Fundo.

Nos outros galardões anunciados esta segunda-feira à noite, o prémio de Serviço Público foi para o “Herald Courier”, de Bristol, Virgínia, e o de Notícias de Última Hora coube ao “Seattle Times”. Três jornalistas do “Dallas Morning News” foram distinguidos com o Pulitzer de “excelência editorial”.

Na Fotografia, o galardão para notícias de última hora foi para uma repórter do "Des Moines Register" e o de “Feature” para um fotógrafo do “Denver Post”. O prémio para informação local foi ganho por uma jornalista do "Milwaukee Journal Sentinel".

Os prémios Pulitzer, que incluem também as áreas de literatura e música, são atribuídos pela Universidade de Columbia.

Obs: Felicitem-se os autores, prova provada de que meios de diversa natureza podem complementar-se em vez de conflituar ou excluir-se.