Constâncio pede mais respeito pelo Banco de Portugal
in TSF
Constâncio pede mais respeito pelo Banco de Portugal
O governador do Banco de Portugal exigiu mais respeito pela instituição que dirige. À saída da comissão de inquérito ao caso BPN, Vítor Constâncio falou na montagem de um «caso político» à volta deste caso.
O governador do Banco de Portugal exigiu, na segunda-feira à noite, mais respeito pela instituição que dirige por parte dos deputados da Comissão de Inquérito Parlamentar à Nacionalização do BPN.
«Para além do interesse legítimo no esclarecimento de um caso como este, houve de facto um caso político que se quis montar em torno desta questão como penso que todo o país pôde ver», afirmou Vítor Constâncio.
À saída da comissão de inquérito, o governador do banco central português assinalou que muito do que foi citado pelos deputados baseia-se em «relatórios dos próprios técnicos do Banco de Portugal que descobriram e que foram forçando o BPN a corrigir muitas situações».
«A incompreensão sobre o que é verdadeiramente a supervisão levou a extrair daí conclusões quer eram, a meu ver, abusivas», acrescentou Constâncio, que falou «muitos meses em que houve muitas insinuações e em que foram feitas muitas acusações».
Este governador adiantou ainda que «as explicações que dei em Novembro foram ignoradas» e frisou que deu «elementos suficientes para esclarecer o que é verdadeiramente a supervisão cujo objectivo é velar pelo cumprimento das normas prudenciais que garantam a solidez do sistema».
A audição de Vítor Constâncio continua na segunda-feira, isto depois de apenas os deputados Miguel Macedo, do PSD, e Honório Novo, do PCP, terem questionado o governador do Banco de Portugal sobre o BPN.
Obs: Já todos percebemos que para além da lavoura, da segurança e dos beijinhos aos idosos nos lares de Terceira Idade é polítiquinha do Paulo Portas (e do seu ventríloco Melo) ter ordem de marcha para parasitar ad nauseaum o Governador do BdP, que, não estando bem na supervisão, também não é polícia no caso BPN (e até no caso BCP).
O oportunismo político de Nuno melo - que faz política como quem está na barra do tribunal, tem levado este rapaz a bater no ceguinho na esperança de extrair dividendos políticos do caso da falta ou falhas de supervisão. De resto, o deputado Melo deve ser, e se não sabe fica agora a saber, que nem na Europa nem nos EUA as entidades reguladoras e/ou supervisoras conseguiram detectar antecipadamente estas contabilidades criativas que lesaram os clientes e penalizaram os mercados e as economias no plano global.
Mas o oportunismo cego de Melo & Portas e do cds em geral - tem levado este agrupamento de amigos ao maior demopopulismo político nacional na esperança de não definharem politicamente.
Assim já não são o partido do monolugar, como diziam, são o partido-Smart. Progressos..., embora lamentáveis.
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