Um Amor de Perdição" no grande ecrã
Estreia quinta-feira em todo o país o último filme de Mário Barroso com o título "Um Amor de Perdição".
Parte com alguma liberdade do texto de Camilo Castelo Branco, situando-se na Lisboa do século XXI, com as principais personagens do romance.
Em entrevista à Renascença, o realizador começa por se considerar mais director de fotografia num mercado que não chega aos 3% no campo da exibição.
Mário Barroso começa por criticar as opiniões que considera “infelizes” do ministro da Cultura em entrevista segunda-feira à Renascença, ao admitir que o cinema português não tem qualidade para fazer subir a fasquia das quotas.
O realizador interroga-se se o divórcio entre os portugueses e o cinema português não se deve também ao facto de nunca ter havido dobragens de filmes em português.
Se algum espectador for ler o romance de Camilo Castelo Branco – “embora não seja essa a intenção do filme” – por via desta película, Mário Barroso consideraria isso genial.
ML/Manuel Gil Fernandes Obs: Veremos se este película não desfigura Camilo, que morreu cego mas deixou obra.
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