terça-feira

Europeias. Breves notas

O candidato, o programa, a ideologia, a fé e a religião de Paulo Rangel, último recurso de Ferreira leite para a Europa revelando a exaustão de quadros do PSD, tem nome: Durão barroso. O mesmo que que promoveu a guerra ao Iraque, violou o Direito Internacional e desregulou social e económicamente a Europa - empurrando-a para políticas neoliberais cujos efeitos sociais são devastadores.

Pergunto-me se António Vitorino tivesse sido o Presidente da Comissão Europeia, que Durão (na qualidade de PM de Portugal) publicamente apoiava - mas em privado corria em pista particular - esta Europa se transformaria numa plataforma sem poder, privada de influência global e sem políticas públicas amigas das pessoas, das empresas e até do ambiente?! É óbvio que não. A Europa teria tido outra direcção, outro rumo e outras políticas económicas e sociais globais... E hoje teria capitalizado outro estatuto no mundo que, com Durão, manifestamente não tem.

O candidato Vital Moreira - que o PS foi buscar à sociedade civil - defende a refundação das instituições europeias, valoriza os poderes do Tratado de Lisboa, num pulsar federal que potencia a integração europeia sem penalizar as identidades nacionais, valoriza a cidadania europeia, reconhece a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (CDFUE) e a adesão da UE à Convenção Europeia dos Direitos do Homem (CEDH).

  • Goste-se ou não de Vital, é o único que tem um corpo de ideias autónomas capaz de consubstanciar um programa político português na Europa. Por isso é o candidato mais credível e dotado de um elevado sentido de empenhamento cívico e intelectual no projecto europeu (..) determinado em ser parte activa da construção de uma Europa mais livre, mais justa, mais eficaz e mais solidária, como diria o ex-Comissário da Justiça e Assuntos Internos - António Vitorino. Além de ter sido também o único a não embarcar no rebanho alienante de ratificar o nome de Durão (só porque é português) e Sócrates, por gratidão ao Tratado de Lisboa, o apoia) - que hoje é sinónimo de G.W.Bush na Europa..

Miguel Portas - diz a Vital Moreira: vai ler o Tratado (de Lisboa) pá!!!

- O Miguel anda a tentar imitar Sócrates no bacalhau a Durão por ocasião do Tratado de Lisboa, que foi a sua única mais-valia na Europa. A alforreca europeia que conseguiu tecer os equilibriozitos para concitar os apoios dos governos para o mandatar a um 2º mandato. Durão, que representa a fé e o milagre de Rangel na terra, não é mais do que o candidato dos equilibrios(itos). Em vez de governar e de projectar os interesses europeus no mundo, Durão governa-se a si próprio. Não surpreende. Com o governo português fez a mesma coisa deixando um défice de 7%, e pior: entregou-o - monárquicamente - ao impreparado "menino-guerreiro" (Santana lopes) que desgovernou Portugal durante um semestre negro, findo o qual foi posto no olho da rua por Jorge Sampaio, e bem. Sampaio só pecou por demorar tanto tempo a demiti-lo...

Sublinho que Miguel achou muito bem que Oliveira e Costa/BPN esteja na cadeia. Concordamos, mas outros também lá deveriam estar...

A Ilda - não é a cassete, é a sua inventora. A cassete-pirata quando apareceu no mercado inspirou-se nela. Estou até convencido que Cunhal não passou duma invenção e um sub-produto da Ilda. Ou melhor, a dona Ilda é o rosto da anti-europa dentro da própria Europa. Come no prato em que cospe. Em rigor, é a pior mobília que a Europa lá tem. Já tem lugar cativo na Europa...

Que grande reforma dourada. Pergunto-me se a Ilda fica com ela na íntegra ou se dá parte ao PCP...

O Nuno Melo - segundo a terminologia de Marcelo rebelo de Sousa, não passa dum "testa-de ferro" de Paulo Portas de Portugal na Europa. Parece que há mais dois: Teresa e Feyo. O que significa que paulo Portas é o líder mais sortudo, pois dirige o mais pequeno partido político em Portugal com direito a três testas-de-ferro.

Qualquer dia Portas arrisca-se a governar o mundo... sem pedir licença a Obama.

Pergunte-se a Paulo Rangel se também não é um testa-de-ferro de Durão em Lisboa!?