sábado

Uma grande injustiça para Paulo Rangel. Blair vota em Durão

Tirando Luís Marques Mendes, o actual PSD não tinha mais ninguém com peso político específico para apresentar às eleições Europeias e defrontar o qualificado Vital Moreira. Assim, Manuela Ferreira leite viu-se obrigada a recorrer ao seu líder parlamentar e empurrá-lo para a Europa, decapitando nesse movimento o próprio grupo parlamentar, de resto uma correia de transmissão de Ferreira laite no hemiciclo, talvez por isso Ferreira o tenha escolhido. O que revela uma exaustão de quadros no PSD, uma nota que o próprio António Costa, edil da capital sublinhou a semana passada no programa Quadratura do Círculo, na SIC/N. Mas é aqui que reside a injustiça para Rangel, que é, seguramente, um homem inteligente, estruturado e politicamente combativo, mas ao decapitar o grupo parlamentar, onde Rangel fazia falta, este PSD não deverá estar a pensar no "songa monga" Marques Guedes para o substituir. Sendo certo que a escolha que Ferreira leite fez não teve em apreço os verdadeiros atributos de Paulo Rangel (acima enunciados), a que somo agora trapalhão e, por vezes, pouca seriedade política, mas sim o facto e a circunstância de Paulo Rangel ter sido escolhido por, neste último ano, funcionar como a correia de transmissão, a ventoinha, o radiador, o alternador, o piston, a cambota, os segmentos, a camisa, a junta da cabeça do motor, o próprio motor de arranque de Manuela Ferreira leite no Parlamento. Daí a injustiça desta nomeação de Ferreira sobre Paulo Rangel, além da maldade que fez ao seu próprio grupo parlamentar, ora órfão. Esperemos, doravante, que Ferreira leite não se lembre do nome do António preto, um afilhado de longa data, para presidir aos destinos de tão importante órgão...
Alguém está a ver o António preto farpear o PM sob a acusação de corrupção!?
A arrastadeira Tony Blair também irá votar no Durão barroso para um 2º mandato na Comissão Europeia. Confesso que no actual estado de coisas em Portugal, o regresso de Durão só pioraria as coisas, então que fique.
Mas se regressasse a Portugal daria, seguramente, um bom presidente da Câmara Municipal de Oeiras, substituindo Isaltino Morais, que já governa a autarquia há quatros, e desde então arrasta-se na justiça.. E isto também não interessa a Oeiras nem aos seus munícipes.
Há até quem diga que mesmo que Isaltino seja condenado e, por isso, inibido de desenvolver funções públicas, governará o concelho a partir de Caxias, tese em que não acredito.
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