terça-feira

G20 - Primeira viagem de Obama à Europa para encontros do G20 e da NATO

Barack Obama viaja pela primeira vez à Europa como presidente dos Estados Unidos para participar no encontro do G20, em Londres, e posteriormente na cimeira dos 60 anos da NATO.
O chefe de Estado norte-americano traz uma agenda ambiciosa e pretende convencer os parceiros europeus a gastar mais para resgatar a economia global e a oferecer uma maior contribuição para a guerra no Afeganistão.
O primeiro-ministro britânico, anfitrião do G20, disse hoje que serão adoptadas regras internacionais para a remuneração de bancários.
Gordon Brown explicou que estão “a pôr dinheiro no sistema bancário para salvar os bancos e não os dirigentes bancários, para salvar as poupanças e depósitos da população e para garantir que têm um sistema bancário que serve a população”.
Em Bruxelas, o presidente da Comissão Europeia sublinhou um dos objectivos que os Vinte e Sete querem ver concretizado na cimeira desta quinta-feira: “Um dos objectivos, que já foi aliás aceite em Washington, é que nenhuma instituição, nenhuma entidade relevante, deve ficar fora de controle ou de supervisão. E este principio é o princípio que eu espero que seja confirmado e consolidado em Londres.”
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico lançou um alerta aos líderes mundiais que estarão reunidos em Londres.
Segundo a OCDE, a economia global vai encolher bastante mais rápido do que o previsto, anunciando para este ano uma contracção de 4,3 por cento.
Obs: Obama procura vender os produtos norte-americanos na Europa, Gordon Brown, mais uma vez, põe o dedo na ferida, e apresenta-se não apenas como o anfitrião como também como o conceptor das grandes reformas políticas, económicas e financeiras para o sistema da globalidade, e Barroso diz o óbvio com o dedinho indicador, mas fá-lo com a excepcionalidade como se estivesse a apresentar um milagre em powerpoint no Santuário de Fátima. Portanto, tenhamos fé em Gordon Brown que tem tido boas ideias para salvar o mundo da bancarrota.