sexta-feira

"Comprei mil acções do BCP-Millenium" - p´lo PS Lumiar

Nota prévia: Um estímulo inteligente e com graça para comprar acções ao banco "Milhénio", como diria Joe Berardo - que também empobreceu como todos os multimilionários.
"Comprei mil acções do BCP-Millenium Efectivamente comprei-as ontem a 57 cêntimos cada, o mínimo da sessão, logo pela manhã. No fim do dia já estavam a 61 cêntimos e hoje ainda mais.
Como não sou um homem de posses, o meu referencial de entrada na bolsa é o preço da bica. Há anos atrás tinha comprado também mil acções da Sonae SGPS a 47 cêntimos e subiram, mas não as vendi ao preço de meia de leite e, menos ainda do galão. Não, acabei por vendê-las ao preço do mini-prato de lombo de porco ou do prego no prato, ou seja, a 3,75 euros. Praticamente ganhei mil pregos no prato. Poderia passar três anos a almoçar todos os dias o prego no prato.
Com as acções do segundo maior banco português espero vender no fim do ano a ganhar outra vez uns mil pregos ou hamburgers no prato. Uns 700%, portanto. Não comprei para ajudar o meu antigo companheiro de “montanha” na Assembleia da República, o Santos Ferreira, mas sim por “grid”. Em inglês fica melhor que em português, não parece tão feio, mas é o mesmo.
As cotações bolsistas de muitas excelentes empresas estão tão baixas que chegou o momento de comprar, mas directamente. Nada de nos metermos com fundos, aplicações e outras aldrabices dos bancos.
Claro, as acções dos bancos cavaquistas nem a 1 cêntimo as quero e refiro-me ao BPN, mesmo nacionalizado, e ao Banco Privado Português. Só o nome privado assusta. Privado na roubalheira.
Meus amigos, quem puder comprar mil bicas de uma só vez que o faça com as acções do BCP pois pode vir a ganhar mil mini-pratos de qualquer coisa. Mas também pode comprar 100 bicas, sempre gasta menos no investimento.
Nota: Para quem não sabe o que é a “montanha” na A.R. explico que é a bancada mais alta da retaguarda. Nos tempos da Revolução Francesa, os deputados da fila de trás, “les montagnards” fizeram a revolução e acabaram no Império. Hoje, os ex-“montagnards” portugueses estão nas administrações da banca, menos aqui o vosso camarada que não tem qualquer apetência pelo dinheiro ou por postos elevados, excepto coisas pequenas que se adquirem por direito próprio. Basta fazer justiça ao nome próprio e contentar-se com investimentos de mil bicas. “Montagnard” também fica melhor que montanheiro ou montanhês (nome de porco). Que mais não seja pela canção revolucionária francesa “les montagnards”. Texto picado no - PS Lumiar
TEMAS: economia
Publicado por: DD