Madoff declara-se culpado e «profundamente arrependido»
O financeiro norte-americano Bernard Madoff, que esta quinta-feira, se declarou culpado de uma fraude de cerca de 50 mil milhões de dólares, disse perante o juiz estar «profundamente arrependido e envergonhado».
«Senhor Madoff, diga-nos o que fez», perguntou o juiz Denny Chin, após o financeiro se ter declarado culpado de 11 acusações.
«Estou profundamente arrependido e envergonhado», respondeu Madoff, falando pela primeira vez publicamente sobre a questão, explicando que a fraude tinha começado nos anos 1990.
«Pensei que isso acabaria rapidamente e que conseguiria sair» da situação, «assim como os clientes», disse, mas «isso revelou-se difícil e depois impossível».
Referindo não conseguir «exprimir convenientemente a que ponto» está arrependido, adiantou : «Estou aqui hoje para aceitar a responsabilidade dos meus crimes.»
Madoff declarou-se culpado nomeadamente de fraude, branqueamento de dinheiro e roubo.
O antigo ídolo das finanças e ex-presidente da NASDAQ, a bolsa das empresas de alta tecnologia, tinha anunciado terça-feira a sua intenção de se declarar culpado.
O procurador Marc Litt, rejeitando qualquer clemência e possibilidade de negociação, indicou que ia pedir 150 anos de prisão.
O juiz Chin deverá decidir se Madoff, de 70 anos, pode ficar em prisão domiciliária ou deve ser encarcerado até à declaração da sentença.
Obs: Promova-se Madoff à recepção do prémio de sinceridade post-factum. Se a moda pega o critério também se devia aplicar a Oliveira e Costa, que nos intervalos das actividades fraudulentas também deveria ser um anjo e um sincero amigo dos pobres. A dona Branca ao pé destes vigaristas é uma anã, embora todos, directa ou indirectamente, tenham aprendido com ela um fragmento das técnicas financeiras e doutras tantas contabilidades criativas que depois deram devida e massificada dimensão prática. Até enriquecerem, até falirem, até ficarem privados de liberdade, até confessarem... Mas uma coisa é certa: Madoff tem uma cara patusca, de tio-avô porreirão e amigo do seu amigo. Ostenta mais uma face de bom homem e aspecto de quem vende fiambre no Modelo perto de si do que vigarista à escala global. Também isto é injusto, porque Deus quando estava a distribuir os genes, deveria sinalizá-los com mais alguma informação, sob pena de meio mundo andar por aí com as calcinhas nas mãos e tesa que nem um carapau. Esperemos que Obama nunca se lembre dele para secretário de Estado do Tesouro ou para qualquer outra área económica.
Obs: Promova-se Madoff à recepção do prémio de sinceridade post-factum. Se a moda pega o critério também se devia aplicar a Oliveira e Costa, que nos intervalos das actividades fraudulentas também deveria ser um anjo e um sincero amigo dos pobres. A dona Branca ao pé destes vigaristas é uma anã, embora todos, directa ou indirectamente, tenham aprendido com ela um fragmento das técnicas financeiras e doutras tantas contabilidades criativas que depois deram devida e massificada dimensão prática. Até enriquecerem, até falirem, até ficarem privados de liberdade, até confessarem... Mas uma coisa é certa: Madoff tem uma cara patusca, de tio-avô porreirão e amigo do seu amigo. Ostenta mais uma face de bom homem e aspecto de quem vende fiambre no Modelo perto de si do que vigarista à escala global. Também isto é injusto, porque Deus quando estava a distribuir os genes, deveria sinalizá-los com mais alguma informação, sob pena de meio mundo andar por aí com as calcinhas nas mãos e tesa que nem um carapau. Esperemos que Obama nunca se lembre dele para secretário de Estado do Tesouro ou para qualquer outra área económica.
posted by Macro at 18:15
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