sexta-feira

Pacheco Pereira - o grande acusador -

O gurú da actual "chefe de divisão" de economato deste PSD do Congresso de Guimarães, Pacheco Pereira - está para o Freeport como Manuela Ferreira Leite estaria para a Ponte-entre-os-rios - a ambos daria agora imenso jeito uma terrível desgraça. Era a única maneira de poderem equacionar a possibilidade de ganhar na secretaria ao PS aquilo que não são capazes de lhe ganhar no terreno.
Pacheco, com a sua má fé permanente (como político e como comentador), animada pelos tempos do maoismo, persiste na tese das luvas, ainda que mascare isso com formulações in abstracto, como denunciou ontem António Costa no programa da SIC/N. Quadratura do Círculo.
Depois o mesmo Pacheco, que é hoje um homem de pensamento decadente e persecutório, utiliza o seu miserável blog, que aqui já qualificámos como aqueles átrios das agências funerárias, para difundir mensagens de leitores igualmente mesquinhos e manhosos, cabendo-lhe hoje o papel que estava delegado em 2005 no afilhado de Ferreira leite, António Preto.
Confesso, até pela formação académica de Pacheco Pereira, que não esperava vê-lo num homem sem critério, animado pela raiva e pela inveja fazendo dos fora a que tem acesso um veículo para ataques ad homine ao poder em funções. Enquanto ontem António Costa lhe explicava as minudências jurídicas do processo legislativo, como quem explica às crianças e lembra ao povo, Pacheco esbracejava, defendia que o projecto Freeport foi chumbado várias vezes para que os portugueses pudessem reclamar "luvas" aos ingleses, eis as articulações manhosas deste homemk decadente, que caracteriza a forma mentis deste velho maoista convertido à social-democracia e hoje é o apoiante nº 1 do PSD que ratificou (compulsivamente) o nome de Santana Lopes a Lisboa. Mais palavras para quê...
Curioso foi notar que quando António Costa desfiava o novelo com maior filigrana reportando-se a factos de 2005, provados em Tribunal, Pacheco Pereira dizia ao edil: tem razão, tem razão, tem razão...
Pobre Pacheco