terça-feira

A "coerência" insular deste PSD de Ferreira leite & Al berto João Jardim. Política à "séria"

Quando se colocou a questão da sucessão de Meneses no PSD no Verão de 2008 - todos olharam para Ferreira Leite como aquela opção que talvez fosse a menos má de entre as piores que estavam na calha. Santana Lopes estava com a imagem destruída pela forma como assumiu e representou o papel de PM por um semestre. Pedro Passos Coelho era uma esperança desde 1980, portanto é o jovem mais velho da República. E foi assim que o povo militante do psd - com um punho cerrado em cada olho - votou na Manuela. Recordo-me então que até o Al berto da Madeira dizia cobras & lagartos da senhora, e compreende-se, pois quando foi ministra das Finanças não lhe deu o dinheiro que o caudillo reclamou, daí também a animosidade. Uma animosidade que se saldou nos epítetos do costume, desta vez a verborreia de chefe da tribo da Madeira foi no seu sentido que Ferreira leite seria mais uma a "balcanizar" o partido. Ou seja, na prática, e à luz dos conceitos operacionais de Al berto, Ferreira leite seria mais uma "balcânica" no psd, alguém que fragmentaria mais do que unia o partido em torno dum projecto, duma identidade e duma liderança. Ora, como o País - do Allgarve a Timor-Leste - sabe - a srª Ferreira não tem liderança, nem identidade, nem projecto. Não tem nada, só idade para ter juízo. Seria suposto, nesta conformidade, que a posição política de Al berto se mantivesse inalterável, mas não. O Al berto - desde que a "chefe de divisão" do economato deste psd foi à Grande Entrevista de Judite de Sousa da RTP - prestar a sua vassalagem ao caudillo da Madeira - passou a cair nas graças do chefe e, dessa forma, já goza da sua guia de marcha para conquistar a cidade e depois o país. Talvez de um país do continente africano. Se por lá a quiserem...