Ao ciclo do vinho do Porto e das Lajes segue-se a exportação canina


Com os EUA fornecemos a base das Lajes - importante ponto de estacionamento para abastecimentos entre o Atlântico e o Médio Oriente. Sem este ponto intermédio para apoio logístico os aviões do Império não conseguiriam assegurar certas operações de guerra e de prevenção no mundo contemporâneo. Em troca, Portugal recebia uns aviões mais umas provisões para a modernização das nossa Força Aérea. Tudo em nome da vantagem comparativa entre as duas nações: a mais velha da Europa (Portugal) e a mais nova no mundo (EUA) da Era moderna.
Hoje a coisa já não passa pelo Vinho do Porto nem pela base das Lajes, mas por cães (pasme-se!!!). Ou seja, Barack Obama sentiu-se seduzido por raças de cães lusitanos, e hoje entre um "labradoodle" e um cão de água - optará por este. Só que aqui, ao contrário das duas situações históricas anteriores, ficamos sem saber com base em que vantagem comparativa.
Diria que essa é a 1ª grande medida política de Obama, pois mesmo sem tomar posse o homem já está a fazer política (simbólica) à custa das produções das outras nações. Esperemos que isso seja o prenúncio para boas relações politico-diplomáticas e de intensificação das relações comerciais e económicas entre as duas nações.
Neste caso, sob o signo do cão de água...
<< Home