Manuel Alegre visto por ele próprio: pela boca morre o peixe
O poeta Alegre não perde uma oportunidade para fazer três coisas:
1. Aparecer a encorpar uma manifestação;
2. Capitalizar o descontentamento; 3. E farpear o Governo a cuja família política pertence. É a teoria do ISS: "Imagem-Sondagem-Sacanagem." E é pena...
Além de uma deslealdade lamentável revela o erratismo da sua personalidade e a chantagem política recorrente de que se socorre para aumentar o seu capital-político. Alegre não enfia apenas a faca, ele também gira a lâmina...
É como se o Governo, apertado com a questão da Educação, fosse aquele velhinho que atravessa a estrada na passadeira, e Alegre é o condutor que, nesse preciso instante, em vez de abrandar e parar, carrega no acelerador. Curiosamente, conheço uma vereadora na CML que actua da mesma forma errática e bipolar. Coincidências...
É óbvio que no meio de tudo isto subjaz um putativo interesse nacional que o poeta considera estar acima do interesse partidário e governamental, mas isso, no seu caso, não passa da mais pura treta política, i.é, aquilo a que os sociólogos da política (que é coisa que Alegre desconhece) designam de sistemas intelectuais de justicação - para ocultar um interesse latente: Belém.
E agora regressemos à auto-biografia do poeta Manuel Alegre, recorrendo às suas próprias palavras que ele, lamentavelmente, nos períodos mais críticos da governação, encarna:
- o drama da democracia portuguesa continua dominada pela tríade "imagem, sondagem, sacanagem", para utilizarmos uma conhecida metáfora do poeta -Manuel Alegre.
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