segunda-feira

Segurança nas instituições bancárias

Inúmeras instituições bancárias sul-americanas têm, em local apropriado, um oficial equipado com uma bela carabina para premiar os clientes mais exóticos, daqueles que não vão aos bancos fazer depósitos nem levantamentos, mas cometer crime vários. Entre essas modalidades - Portugal conheceu agora o sequestro praticado por dois brasileiros, mas pelo amadorismo da operação poderia ter sido cometido por portugueses. Ia dar ao mesmo. Seja como for, e amadorismos à parte, é tempo de os bancos, as autoridades, a sociedade pensar na rápida implementação desta medida junto das instituições financeiras que ofereçam maiores doses de risco.
O investimento na implementação desta medida preventiva reforçaria substancialmente - o combate ao crime em Portugal. Muitas vidas se poupariam, até porque os criminosos, ao contrário do que se diz, estão muito ligados à vida, doutro modo não arriscariam tudo por causa duns milhares de euros.
E no caso da Agência de Campolide - os amadores tiveram azar, aquilo mais parecia a tesouraria duma PME falida do Vale do Ave: seca que nem um carapau. Mais um forte indicador sobre o qual o agente criminoso sobrante deve meditar, o qual se encontra em regime de prisão preventiva.
O que o obrigará a mudar de vida, mas depois de cumprir pelo menos uns bons 15 anos de pildra. De preferência no Brasil, sempre é menos um parasita-criminoso a comer do orçamento do ministério da Justiça (paga com os impostos dos portugueses) - que já não chega para alimentar os indígenas do burgo que se dedicam à mesma arte dos amigos do alheio.
Desconheço se João Salgueiro ainda é o presidente da Associação de Bancos Portugueses. Se for deverá promover a publicitação e execução desta medida de segurança junto dos patrões da banca e dos amigos accionistas compostos pela alta finança com quem priva.
Força João Salgueiro!!! Isto até dá para ficar com cabelos brancos...