segunda-feira

Assalto do século: Preparava-se para abastecer mais de 700 máquinas ATM

Nota prévia aos "beneméritos de Aljustrel":
DIGAMOS QUE ALVES DOS REIS AO PÉ DESTES "MENINOS" NÃO PASSAVA DE UM MENINO DO CORO. UM ESCUTEIRO QUE CORARIA DE VERGONHA.
CONTUDO, FICA-SE A SABER QUE ESTES "RAPAZES" NÃO GOSTAM DE MOEDAS NEM DE SANGUE.
ENFIM, TUDO GOOD FELLOWS...
António Pedro Valente
Assalto do século: Preparava-se para abastecer mais de 700 máquinas ATM, in CM
Carrinha blindada tinha 2,5 milhões
É o roubo do século. A carrinha blindada da empresa de transportes da Prosegur que na madrugada de segunda-feira foi assaltada com recurso a explosivos, na auto-estrada do Sul (A2), próximo de Aljustrel, estava carregada de dinheiro. Fontes contactadas pelo CM garantem que o valor andaria próximo dos 2,5 milhões de euros, quantia essa que se
destinava a abastecer as mais de 730 caixas de multibanco da zona do Algarve.
A forma como o roubo aconteceu e também a quantia em causa revelam que o grupo de cinco indivíduos sabia exactamente o que procurava. Tudo indica que tivessem informação privilegiada, podendo mesmo saber a hora exacta do transporte daquela quantia e a rota escolhida para a mesma.
Segundo o que o CM apurou, as suspeitas recaem sobre um grupo composto, entre outros, por franceses e italianos. Os mesmos já teriam sido detectados o ano passado na região algarvia, acreditando as autoridades que planeassem nessa altura um assalto idêntico. A PJ registou mesmo, em Agosto do ano passado, a utilização de explosivos numa das rotas da passagem da carrinha, engenhos esses que, no entanto, não terão deflagrado no momento indicado.
Neste caso, e embora ainda não seja de excluir a participação de portugueses, acredita-se que o grupo já terá abandonado o País.
Outro pormenor importante – que indiciará o treino militar dos envolvidos – é a elevada precisão do assalto. Percebe-se pelos contornos do roubo – foram colocados explosivos plásticos na porta traseira para forçar o rebentamento e foi usada uma granada de foguete fabricada no Leste da Europa –, que o mesmo foi praticado por profissionais que apenas queriam levar o dinheiro, evitando a morte ou ferimentos dos funcionários.
O grupo também sabia que o assalto era proveitoso. Levaram apenas os sacos das notas, negligenciando as moedas.
Obs: Seria interessante que os profissionais da arte do alheio deixassem um bilhete no local do assalto informando onde se treinaram, telefone e morada de residência para que as autoridades os convidasse a restituir aquilo que levaram sem autorização - dificultando, assim, os trocos a milhares de pessoas do Allgarve.
Em função do transtorno, sugira-se um apelo radiofónico em diversas línguas, especialmente em francês e italiano. Talvez os Good fellows sejam sensíveis ao pedido.
Talvez...