sábado

A racionalidade artesanal e o know-how...

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Alguns especialistas apresentam o furto como um crime artesanal, de certo modo primário. Mas há ladrões de elite, gente que mete a mente a pensar e a executar crimes com elevado grau de sofisticação. São os criminosos de elite, e aqui temos alguns ladrões de jóias, vigaristas, falsários, ratos de hotel entre outros artistas do crime. Portanto, para alguns experts que estudam estas matérias só é um ladrão de elite aqueles que merecem o título profissional - passa pelo seu fautor dominar um conjunto de técnicas, possuir um saber-fazer, ter destreza mental e física e aguentar enormes pressões e ainda dispôr duma rede de contactos de valor operacional. O resto é saber acumulado com a experiência do dia-a-dia - feito com outros profissionais do crime que aperfeiçoam a respectiva arte para melhorar as performances no terreno. O problema é que os agentes da Polícia e das autoridades competentes em geral, também têm o seu know-how, as suas técnicas, métodos, redes e capacidade de intervenção que, por vezes, até lhes permite apanhar o ladrão em pleno pensamento, e, não raro, prender delinquentes e criminosos ainda antes de praticarem esses actos sancionados pela Lex.