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Questão racial será determinante nas primárias da Carolina do Sul

Questão racial será determinante nas primárias da Carolina do Sul
As primárias democratas deste sábado na Carolina do Sul são determinantes para John Edwards, que briga por seu futuro em seu estado natal, e para Barack Obama, que poderia sair dali, mesmo contra sua vontade, como o "candidato dos negros".
Já a senadora Hillary Clinton decidiu quase que ignorar este Estado, onde as pesquisas indicam que não ganhará, e deixou a tarefa de fazer campanha para seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, em uma jogada que gerou polêmica.
A batalha de Bill Clinton contra Obama na Carolina do Sul foi tão agressiva que muitos analistas asseguraram que parecia que o ex-presidente estava buscando uma terceira reeleição.
Para alguns observadores, o casal Clinton acredita que uma eficaz estratégia na Carolina do Sul permitirá que Hillary saia ganhando, mesmo que perca as primárias.
O escritor e ex-assessor de Clinton Dick Morris indica no site RealClearPolitics.com que o casal está fazendo o possível para transformar as primárias em uma votação "racial".
Para isso, Bill Clinton, que joga com o trunfo de ter sido, segundo alguns, "o primeiro presidente negro dos Estados Unidos", em razão de algumas políticas, lembrou em todos os actos dos quais participou seu histórico de defesa dos direitos civis, em comparação com Obama, e como o voto negro pode desempenhar um papel-chave nestas eleições.
Enquanto isso, Hillary esteve fazendo campanha em Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia, visando as primárias de 5 de fevereiro, na chamada Super Terça.
Tudo indica que Hillary vai perder nas primárias da Carolina do Sul, onde mais da metade dos eleitores democratas são negros, especialmente após ser divulgado o elevado apoio que Obama obtém entre a população afro-americana em outros estados.
Hillary Clinton conta com o apoio de seu marido na campanha e em ataques a Obama
Se as previsões se cumprirem, a ex-primeira-dama conseguirá algo que está buscando há muito tempo, que é demonstrar que Obama é o candidato da minoria negra e, com isso, atrair o voto dos brancos no resto do país.
É uma maneira de fingir que busca o voto negro, quando na verdade o que quer é perdê-lo, e ganhar, em troca, o da maioria branca, segundo o especialista.
Portanto, as primárias na Carolina do Sul serão determinantes tanto para Obama como para Hillary, pois marcarão o perfil do restante da campanha eleitoral.
Mas o candidato democrata que estará mais em campanha no sábado é o senador John Edwards, que não conseguiu ganhar nenhuma primária até agora e confia pelo menos em obter um bom resultado em seu estado natal.
As pesquisas não são favoráveis a Edwards, já que outorgam a ele uma intenção de voto de 19%, muito abaixo dos 26,4% de Hillary e dos 38,2% de Obama, segundo dados do instituto Zogby.
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Obs: Tenha-se fé no Negro Barack Obama para chegar à sala oval. Até lá o casal Clinton fará de tudo para chamar "preto ao preto", seria assim como se Obama - recorresse ao affair Monica Lewinski para assassinar políticamente o casal. O facto de Obama não recorrer a golpes baixos fará dele, à partida, um candidato que oferece melhores condições, morais e psicológicas para governar a América nesta fase de globalização competitiva em que o mundo se encontra. Depois um Negro a governar os EUA seria, por razões de equilíbrio racial, um factor de estabilização do sistema internacional, e até a América poderia beneficiar de melhores programas sociais para reduzir aquela pobreza encapotada de que só quem tem dinheiro tem acesso à educação e à saúde e aos demais serviços básicos que possam garantir igualdade de oportunidades para todos. Acresce que Obama é um homem com mundo, estudou, viajou, conhece mundo além de N.Y., enquanto que dona Hilária nem saberá onde começa África e termina a Europa.
Meta-se, portanto, o negro a governar a América, até por razões históricas e simbólicas e fazer a vontade ao Dr. Luther King, um batalhador pelos direitos civis numa América da década de 60 que ainda tinha mentalidade medieval, verdadeiramente racista - que hoje é manipulada pelo casal Clinton a fim de "queimar" Obama - que, espero, os cilindrará.
Pergunte-se à dona Mónica Lewinski em quem deposita o seu votinho, ou por qual dos dois preferia ser recebida na Sala Oval...
Partimos aqui do pressuposto de Obama terá melhor gosto, focas só no Ártico...