quinta-feira

Mais espanhóis em Portugal

Ministro quer mais espanhóis em Portugal
O ministro da Economia quer haja cada vez mais turistas espanhóis a visitar Portugal, isto depois de cerca de 2,5 milhões o terem feito em 2007. Na Feira Internacional de Turismo de Madrid, Manuel Pinho considerou ser possível ir muito mais além neste número.
( 08:40 / 31 de Janeiro 08 )
O ministro da Economia quer ver mais turistas espanhóis em Portugal e considerou mesmo que o mercado espanhol é prioritário e «extremamente importante» para o turismo português.
Na Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR), Manuel Pinho justificou esta sua afirmação, ao recordar que dos 12 milhões de turistas que visitaram Portugal cerca de 2,5 milhões foram espanhóis.
«Acredito que é possível ir muito mais além e portanto a primeira grande sessão de lançamento de imagem vai ser feita na FITUR que é uma das maiores, porventura a maior feira turismo do mundo», sublinhou.
Manuel Pinho lembrou ainda que esta é uma boa altura passar o lançamento da imagem do turismo nacional, uma campanha que custou nove milhões de euros, numa altura em que o turismo nacional cresceu 11 por cento em termos de receitas.
«Temos uma visão e uma estratégia para o turismo e temos uma equipa estável que não muda há três anos e não vai mudar», assegurou Manuel Pinho.
O Governo quer dar uma imagem de que o país pode oferecer mais do que sol e mar, tendo apostado na cultura como um dos focos da nova campanha que arrancou em força em Espanha, país que continua a ter a França como destino prioritário a nível de turismo.
Para além de Espanha, a nova campanha para promover o turismo nacional será lançada na Holanda, Alemanha, Irlanda, Rússia e Reino Unido.
Obs: Os tempos mudam, a história também e a natureza das relações entre as nações, as sociedades e os Estados sofrem mutações. Dantes dizia-se que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, hoje, ao invés, podem vir de lá ambas as coisas e mais e melhores investimentos. Dantes os vizinhos estavam condenados a conflituar, hoje, ao contrário, as relações de proximidade - por força da gestão das interdependências no quadro da globalização económica e política - aconselha a que Estados vizinhos concertem posições económicas para gerar mais valias e vantagens comparativas. Hoje, de facto, até há mais portugueses a casar com espanholas, só teremos é de passar a fazer a tal siesta após o almoço (uma prática inaugurada por Santana lopes..), o que não será muito aconselhável, pois aqui comandam as leis da produtividade e da competitividade, e neste capítulo ainda estamos uns furinhos abaixo dos espanhóis. Temos, pois, de deixar a siesta para a noite, na esperança de que as espanholas não se importem...