F-16 despenha-se no Pinhal de Leiria
A semana passada estes aviões andaram a voar baixinho na zona de Penamacor. A velocidade do som e a baixa altitude levou ao pânico das popupulações, à morte de dois coelhos e a uma brecha na parede duma casa. Agora, premonitóriamente, a coisa foi mais grave visto que se despenhou um F-16. Nem de propósito... O acaso e o destino são terríveis!!!
Um caça F-16 da Força Aérea Portuguesa despenhou-se, esta segunda-feira, perto da base de Monte Real, Leiria. O piloto ejectou-se, não havendo até ao momento registo de mortos. A GNR e as autoridade militares vedaram o local.
( 15:12 / 28 de Janeiro 08 )
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria, o avião F-16 estacionado Base Aérea de Monte Real despenhou-se ao início da tarde próximo da povoação de Pilado, no concelho da Marinha Grande, nos terrenos limítrofes à base aérea.
António Seabra, o porta-voz da Força Aérea, disse à TSF que este acidente que aconteceu na zona do pinhal de Leiria, «não causou danos colaterais» de relevo, além de um pequeno incêndio.
António Seabra explica também que o F16 despenhou-se durante um voo de treino. «O acidente ocorreu por volta das 13.40. O piloto ejectou-se e caiu fora do perímetro da base», explicou, salientando que ainda não há indicações do que aconteceu.
O piloto já foi observado por um médico das Forças Armadas.
Obs: Já não se pode ir merendar para o Pinhal de Leiria - obra de D.Dinis e Dona Isabel - porque, a qualquer momento, pode-se levar com um F-16 na cabeça e depois ninguém almoça. Mais uns milhões de contos enviados pela janela, talvez o valor correspondente a meia dúzia de hospitais e de escolas de média dimensão que ali foi jogada fora.
Perante isto faço daqui duas perguntinhas a esses "matemáticos dos ares" que sempre foram uns "cagõezitos" e só sabem falar de aviões no ar e aviões no chão, este teve sorte porque se ejectou a tempo:
1) Será que o piloto andou a beber demasiados martinis antes do vôo?
2) Por que razão o rapaz não treinou mais intensivamente nos simuladores em terra a fim de evitar este desperdício de milhões de contos ao erário público?!
Obviamente, estas incertezas e riscos não se podem prever, mas a opinião pública tem o direito a ser devidamente esclarecida. Infelizmente, nestas circunstâncias abrem-se uns "inquéritos-macacos" cujos resultados ninguém conhece (ou já são conhecidos à partida), muitos não são independentes e depois tudo é arquivado, como alguns crimes de colarinho branco e de pedofilia, mau grado a analogia. É o costume, o contribuinte depois repõe a verba por via dos impostos compensando aquilo que faltou em competência, skills e perícia ao piloto e a culpa vai sempre morrendo solteira.
Mas neste caso, até para se começar a responsabilizar essa malta dos top-gun da Base Aérea de Monte Real (e conexos), seria urgente que começassem a ser devidamente responsabilizados, e os inquéritos também deveriam ser realizados por entidades externas à Força Aérea (que é uma corporação que protege sempre os seus operacionais...) a fim de se evitar resultados viciados ou desresponsabilizantes, como é costume neste tipo de acidentes aéreos.
Em duas palavras: o piloto em questão deveria ficar inibido de voar mais e durante o resto da sua vida deveria descontar 1/3 do seu ordenado para ajudar a pagar umas das turbinas do avião - que os otários dos contribuintes vão agora ter de injectar no Estado (através de impostos) para repôr mais esse aparelho à esquadra.
Até porque não estamos em contexto de guerra, portanto falhas destas - que envolvem milhões de contos, não são admissíveis, eles que treinem mais nos simuladores em terra, porque aí os estragos são menores para o erário público, i.é, para os portugueses. XX
Perspectivar este tipo de acidentes, que não devem ser comparados com os acidentes de viação normais, é um exercício tão idiota como não compreender que acima dos interesses corporativos dos pilotos da FA estão sempre os interesses dos contribuintes, da opinião pública e dos portugueses em geral que pagam a factura. Alguns idiotas ainda não conseguiram compreender esta coisa comezinha e tendem a sobrepor os interesses corporativos acima do interesse geral.
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