Uma varanda globalizada, à Junqueira...
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De repente, esta minha varanda do fim da Junqueira, quase na esquina com a calçada da Ajuda, tornou-se o centro do mundo, tantas são as sirenes que anunciam a passagem de dezenas de chefes políticos de tantas e tão várias gentes desta esfera armilar, ontem e anteontem, das Áfricas, no próximo dia 13, das vinte e sete canetas da Europa, entre os Jerónimos e aqui, o museu dos Coches, numa viagem de eléctrico, talvez para homenagear o primeiro chefe de Estado da I República, o velho republicano federalista, Teófilo, o "guardador de patos", que assim se fazia transportar para o Palácio de Belém. [...] Obs: Pergunte-se a José Adelino se no dia da assinatura do Tratado de Lisboa no Mosteiro dos Jerónimos - ele estará com os olhos postos em que continente: no Europeu, no africano ou para o cosmos, para onde tende...
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