Quem venderá o Meneses a retalho na política à portuguesa!?
Nota prévia: Não vale a pena partir o pescoço: é ele, o acidente.
Algum eco de arcada vaticinou bem o destino deste médico que se meteu na política após ter resgatado a mulher que amava para ser feliz. Quanto a isso tudo bem, o que Meneses excusava de fazer era tornar infeliz, imprevisível e errática a política nacional, mormente a partidária sem com isso trazer alguma mais-valia para a vida pública.
Daqui decorre que Meneses apenas tráz uma coisa para o sistema: a quinquilharia do santanismo e muito ressentimento de um certo PSD que ora se divorciou do poder económico e das decisões estratégicas que são tomadas no Terreiro do Paço e em Bruxelas.
Perante este perfil é óbvio que ninguém "compra" decisões ao Meneses, nem para depositar nele uma reclamação de poder local. Desta feita, é lícito perguntar quem trucidará este nado-morto da política à portuguesa?
Vejamos algumas hipóteses para concluir pelo desastre:
1. Ricardo Salgado não compra
2. Jardim Jaguar Gonçalves, que fez 89 anos ontem (safa..), nem pensar
3. Belmiro Azevedo ri-se nos corredores do Colombo de fatinho cinza brilhante 4. Artursinho Santos Silva do bpi dirà: non passará... seguido duma sonora gargalhada nortenha
5. As grandes construtoras civis e demais pato-bravismo sempre que ouve o nome Meneses ou Santana deixa cair um guindaste em plena via pública e manda 30 operários para o Hospi.
6. O comércio acha que Meneses daria um bom merceeiro de lápis e papel pardo atrás dum balcão em Vila N. de Gaia
7. Mas será Santana quem o venderá a retalho, ou seja, quem lhe dará a estocada final e precipitará o psd numa agonia ainda mais profunda. Em face do exposto, pergunto-me por que razão não pedem de empréstimo, pelo menos numa fase transitória, o Anacleto Louçã do BE para relançar o psd até 2009 - sendo que a ponte com a Europa ficaria assegurada por Miguel Portas. Faça-se, pois, uma Moratória ao Meneses e a este psd...
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