segunda-feira

A queda do velho "jaguar" - sem honra nem glória num Banco esfrangalhado

Jorge Jardim Gonçalves cai sem glória, honra e poder depois de ter manifestado todas essas valências no braço-de-ferro com Paulo Teixeira Pinto que se deve estar a rir à fartasana, e se calhar até esteve na origem de algumas fugas de informação que originaram esta rocambulesca descoberta depois amplificada pelo destemido Big Joe Berardo.
Eis como acaba o velho jaguar, cuja morte virtual aqui antecipamos há cerca de 2 meses. Em desgraça perante a banca, os accionistas, as autoridades e a sociedade em geral. Até o Prelatura do Opus Dei não lhe deverá perdoar por tão grave falha.
Só peca por tardia, porque se o fundador criou os alicerces do maior banco privado português, pelo qual nunca tive a mais pequena simpatia (pois nas décadas de 80 e 90 não contratava mulheres para os seus quadros porque estas engravidavam e depois - por causa das férias de parto, davam prejuízo...) - agora é também o mesmo fundador, animado pela gula, pela ganância, pela perfídia que acaba por deixar um banco esfrangalhado, sem prestígio, povoado de divisões intestinas e completamente infiltrado por uma espécie de pequena máfia tenebrosa à portuguesa reflexo dos velhos métodos organizacionais impostos pelo Opus dei.
Um péssimo exemplo para a sociedade portuguesa, pois além de ter violado a lei queimou a ética e moral proclamadas. Jorge Jardim Gonçalves já se deveria ter demitido, agora sai empurrado e esmagados pelos acontecimentos e pelas circunstâncias de que ele próprio foi autor. O filho, curiosamente, foi quem lhe deu a estocada final..., e em plena arena com o mundo a ver...
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