domingo

Peixe fresco e a novela do BCP ante as gargalhadas do Jumento

Peixe fresco e a mexer...

SE NÃO TENS PADRINHOS RICOS... «O Banco de Portugal exigiu ao BCP as actas do conselho de administração em que foram considerados incobráveis os créditos de 12 milhões de euros relativos a empresas cujo sócio maioritário era Filipe Vasconcelos Jardim Gonçalves, filho do presidente do banco, Jorge Jardim Gonçalves. Contudo, fontes do banco garantiram ao Expresso que a diligência é inútil, já que o assunto não foi discutido na administração, apesar das circunstâncias o recomendarem. A decisão foi tomada apenas por Filipe Pinhal, actual presidente executivo do BCP, e pelo administrador Alípio Dias.» [Expresso assinantes]

Parecer: Afinal não foi o pai que deu a borla a "Francisquinho" foi o padrinho de baptismo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Altere-se a lei para incluir os padrinhos.»

A ANEDOTA DO DIA «O BCP continua a dizer que tudo fez para recuperar as dívidas. Quanto ao facto de haver avales que não foram executados, tal terá ficado a dever-se, segundo o banco, ao facto de o filho de Jardim ter dado todo o seu património para pagar as dívidas e de alguns dos avales terem deixado de ter qualquer valor. Facto que estará relacionado com a dispersão de dívidas pelas várias empresas controladas por Filipe Jardim Gonçalves. Por outro lado, o BCP diz que não desistiu das dívidas, ou seja, mantém o direito de as cobrar no futuro. Até porque, um dia, Filipe Jardim Gonçalves poderá herdar o património do pai. Uma hipótese que um banqueiro contactado pelo Expresso desvaloriza. “O que Jardim Gonçalves deveria ter feito na segunda-feira era pagar do seu bolso o valor em causa e pedir a demissão”.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Isto é, Jardim Gonçalves está à espera de morrer para recuperar a dívida do filho ao banco. Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se uma gargalhada que se consiga ouvir na sede da prelatura da Opus Dei.»