quinta-feira

Zé Barroso: o grande mentiroso

Foto Jumento
Barroso garante ao Parlamento Europeu que não interveio no caso Somague
29.08.2007 - 11h17 Lusa Durão Barroso escreveu ao presidente do Parlamento Europeu para garantir que não teve qualquer conhecimento ou intervenção no caso do financiamento da empresa de construção civil Somague ao PSD, considerado ilegal pelo Tribunal de Contas. O actual presidente da Comissão Europeia era o líder dos sociais-democratas à época, em 2001.
"De facto, não tive qualquer conhecimento, nem evidentemente qualquer intervenção neste caso, nem em qualquer situação especificamente ligada ao financiamento do partido", escreveu o presidente da Comissão Europeia na carta endereçada a Hans Gert Poettering, a que a agência Lusa teve acesso.
Barroso sublinha que, "nos termos legais e estatutários vigentes em Portugal — na altura dos factos e actualmente — não é da competência do presidente do partido, mas sim do secretário-geral, e do secretário-geral adjunto se lhe tiverem sido delegados poderes, o tratamento das questões de natureza financeira". (..)
Obs: Digamos que o responsável desta negligência de mais de 40 mil cts deve ter sido o porteiro da S. Caetano à Lapa, foi ele que tinha contactos de alto nível com os administradores da Somague, fez as diligências, encaminhou os recursos e adjudicou a empreitada. Os dirigentes propriamente ditos, Durão, Arnaut, Vieira de Castro (que está doente e manda a mulher falar) e conexos abriam as cancelas e a seguir fechavam-nas, serviam os cafés, atendiam os telefones, asseguravam a correspondência e o mais.
Em suma: o maoismo barrosista convertido ao neoliberalismo de pacotilha faz-me supor que -
os oceanos estão cheios de água, os desertos repletos de areia e no Inverno as chuvas são uma constante. Mentiroso aqui só pode ser um: o porteiro, da Europa.
O mesmo que galgou os degraus desse miserável poder através duma guerra sangrenta imposta ao Iraque - feita à margem do CS de ONU e, ainda por cima, com o beneplácito de Zé barroso que fez de cicerone na Cimeira dos Azores. Este foi o seu prémio por ter-se enfeudado à República Imperial.