Preço do livros escolares acima da inflação. A barraca anual ante a gula dos editores...
Perante este escândalo anual dá vontade de inventar livros de pedra, assim os editores já não poderão justificar o aumento inaceitável com o crescente preço do papel...
O preço dos manuais escolares aumentou 3,1% e metade das disciplinas vai passar a ter dois manuais, o que significa que quem tiver dois filhos a estudar vai gastar, no mínimo, 300 euros. Uma despesa que aumenta em anos mais avançados chegando mesmo aos 400 euros no 12º ano. À factura acrescem ainda os livros de apoio e os cadernos de actividades, que em média fazem subir os encargos em 40 euros.
De acordo com a «Agência Financeira» os preços não variam apenas conforme as editoras, mas segundo os estabelecimentos de ensino e as regiões. Se compararmos manuais de cidades como Lisboa, Porto e Faro encontramos uma diferença significativa de 15 euros nos livros do quinto ano.
A publicação online garante ainda que comprar através da Internet pode sair até 20% mais barato, durante as campanhas de livros escolares. Na livraria on-line do grupo «Porto Editora», por exemplo, as encomendas de manuais registam nesta altura um aumento superior a 50%, em relação a igual período do ano passado."
Obs: Livros de pedra poderá ser a solução... Se os portugueses já têm cada vez menos filhos com esta carestia que dificulta imenso a gestão do orçamento familiar, então agora é que os portugueses se reproduziram menos, ou deixam de ler ou não comem.
Apesar de eu ter a sensação que cada vez fazemos menos amor (agora é tudo on line), lemos pouco e mal (a avaliar pelos índices de ignorância que campeia por aí) e também não comemos bem, dados os indicadores de obesidade mórbida que atinge as crianças e os adultos em Portugal.
Portanto, perdemos em toda a linha: talvez com os livros de pedra esta realidade possa mudar, apesar de desconhecer a tecnologia de os fazer e de virem a ser demasiado pesados. Instalar um chip na nuca de cada criança ligado directamente às empresas editoras e à 5 de Outubro também me parece uma péssima solução, v.q., que apontaria para uma eloctrocução imediata. Resta mesmo a solução mais pesada, o recurso aos livros de pedra...
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