O absurdo desceu à cidade: os métodos da Caixa Geral de Aposentações
Mais um caso...
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) está novamente envolta em polémica por ter alterado a decisão de uma junta médica que dava como incapaz uma professora de Ovar a quem nos últimos dez anos foram detectados três cancros. Em Setembro, a docente será obrigada a regressar à escola para dar aulas.(link)
Obs: grave é as juntas médicas não acreditarem nas pessoas que estão doentes, pois se nem doentes as pessoas se tornam fiáveis - não o será quando estão ébrias. De facto, o Tomás Hobbes, o autor do Leviatão - tinha razão: o homem é mesmo o lobo do homem. Escravizamo-nos, matamo-nos uns aos outros, e sob o pretexto mais altruíst e incrível. Isto ainda é pior do que um condutor de Porshe nas mãos à beira duma passadeira fazer sinal para o casal de idosos - já de muletas - atravessarem a dita passadeira, e nesse preciso momento o homem do Porshe estica a 1ª a fundo e faz dois óbitos.
Moral da história: em Portugal já não podemos acreditar nos ricos nem nos pobres e muito menos nos "sapareiros" (sem ofensa para a classe, já em extinção) dos tipos que integram essas tais "juntas" médicas.
Já agora, nesta reestruturação reactiva do governo - por que razão não se substitui a denominação "junta" por qualquer outra que não evoque o Campo Pequenos e as touradas. É que as pessoas deste país, mormente pessoas já com uma certa idade que deram a sua vida ao serviço público no âmbito da docência, merecem melhor destino e também melhor designação. Aqui a semântica também ajudaria. Por certo, morria-se menos infeliz!!!
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