A 10 primeiras medidas de António Costa para Lisboa
Os 10 primeiros passos (link):
1. Reunião de trabalho com todos os Directores Municipais, para fazer o ponto de situação dos diversos departamentos, definir prioridades de trabalho e determinar a apresentação de propostas para a redução da despesa corrente do Município em, pelo menos, 10% até final do ano.
2. Realização de visitas a todas as Juntas de Freguesia para reuniões de trabalho com os seus Presidentes.
3. Proceder ao pagamento imediato de 8,8 M€ em dívida e reforço da cabimentação em 6,8 M€ para desbloquear as 18 empreitadas que se encontram paralisadas exclusivamente por falta de pagamento (ver anexo).
4. Iniciar o desvio do tráfego do Terreiro do Paço, encerrando ao trânsito aos Domingos, já a partir de Agosto, as vias laterais do Terreiro do Paço e o troço da Ribeira das Naus entre o Largo do Corpo Santo e o Campo das Cebolas.
5. Assinatura – que se aguarda desde Setembro de 2006! – do protocolo que permite o imediato reforço da Polícia Municipal em 150 efectivos.
6. Elaboração de Plano de Emergência para a manutenção dos espaços verdes e cemitérios, cujos contratos de manutenção caducaram ao longo deste ano, deixando sem manutenção jardins como o da Torre de Belém, o Jardim Constantino ou o Jardim Cesário Verde e a quase totalidade dos cemitérios da cidade.
7. Desencadear, a partir de 1 de Setembro, uma acção de limpeza de emergência geral na cidade, centrada na recolha de detritos, lavagem de passeios e remoção de cartazes ilegalmente afixados.
8. Executar uma operação de recuperação de passadeiras de peões, com prioridade para as que servem os jardins de infância, escolas do 1º, 2º e 3º ciclos e escolas secundárias do concelho, num total de 480 estabelecimentos de ensino, que deverá estar concluída até 12 de Setembro, data do início do ano lectivo.
9. Planeamento da operação Tolerância Zero para o estacionamento em cima do passeio ou em segunda fila, a arrancar em 12 de Setembro.
10. Apresentar proposta de acordo de saneamento financeiro, de modo a permitir a consolidação do passivo e o pagamento das dívidas aos fornecedores.
Obs: Estas medidas revelam, simultaneamente, duas coisas: o estado lamentável a que Lisboa foi votada nos últimos anos; e a coragem e capacidade de gestão em começar, desde já, a meter mãos-à-obra e resolver os problemas mais urgentes da Capital.
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