Uma perguntinha a Tony Blair

TERIA PIADA SE NÃO FOSSE GRAVE...

Blair vai ser enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente

23.06.2007 - 20h35 Teresa de Sousa

Tony Blair, que na quarta-feira dá lugar a Gordon Brown como primeiro-ministro britânico, será em breve o enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente, soube o PÚBLICO no Conselho Europeu que terminou na madrugada de ontem em Bruxelas.

A decisão, confirmada, conta com o apoio dos quatro poderes representados neste grupo diplomático que visa mediar negociações entre israelitas e palestinianos e ajudar a estabelecer as instituições necessárias para um Estado palestiniano viável – União Europeia, Estados Unidos, Nações Unidas e Rússia. A imprensa norte-americana já havia noticiado que o Presidente, George W. Bush, desejava que Blair aceitasse ser representante para o Médio Oriente. Segundo disse ao PÚBLICO um responsável do Governo, Portugal está satisfeito com a escolha de Blair “porque ele não só é um europeu como é uma personalidade de primeiríssimo plano internacional que tem a confiança da UE, mas também dos EUA e dos restantes parceiros, e pode por isso desenvolver uma acção sustentada”. (...)

Obs: Com efeito Blair tem a confiança dos EUA, mas desde que irrompeu a Guerra do Iraque, de que foi coorresponsável, Blair (de par com Zé barroso, Azneira, e Bush) Toni perdeu uma parte do cérebo, e só com a parte remanescente o pensamento não lhe sai, de modo que a perguntinha para Blair é a seguinte: será que ele, once again, embora disfarçado diplomáticamente, como são os diplomatas (gente pouco recomendável, porque mentem ainda mais do que os advogados) será uma mera correia de transmissão da sala Oval ou procurará defender os legítimos interesses da Palestina, designadamente na criação do adiado Estado palestiniano??

Seja porque Israel não tem deixado, seja porque o terrorismo interno também não ajuda. Agora que Blair é um convertido ao catolicismo - que já corrompeu o Papa com mais um quadro da loja dos 300, pode ser que se condoa dos pobres, dos desvalidos e dos oprimidos do mundo.

Nessa óptica, o prato da balança penderá, creio, para o lado mais fraco que é a Palestina. Mas de Blair já se espera tudo, até dizer que é panteísta como o Fernando Pessoa, assim está sempre bem com tudo e com todos. Ele que pense nisso.

Pois Blair até acreditou nesse milagre que chegou à presidência dos EUA chamado g.w. Bush..