quinta-feira

O falso-profundo, versão rasca do Paulo Coelho para domésticas com aspirações literárias

Nota prévia:
Zaramago não existe, foi apenas uma invenção de duas instâncias, ou melhor três: o PCP, a edit. caminho e acção política canhestra de Sousa Lara ao vetar o nome dele para um prémio manhoso, facto que o projectou internacionalmente. Portanto, o dito não existe de per se, mas é uma invenção daquelas três circunstâncias encadeadas no tempo e no espaço deste Portugal persecutório e de maus fígados. Zaramago, pelas suas origens ideológicas e ficha clínica é a última pessoa a poder falar de Liberdade e de teoria democrática.
Sugerimos-lhe uma acção que poderia ajudar a limpar a sua velha e cortante face: tenha "tomates" e faça um romance que denuncie os crimes passados em Cuba no decurso deste meio século de sofrimento e subdesenvolvimento daquele povo humilde que nem sequer sabe que os iogurtes fora do frigorífico se estragam. Que tristeza de papéis a que este literato se presta..
Ou será que ele também considera - à luz da teoria democrática - Cuba uma democracia pluralista, com separação de poderes e observadora do rule of law. Será que este artista da palavra marada sabe o que o seu amiguinho de Havana faz aos verdadeiros escritores que tiveram a coragem de denunciar a ditadura em Cuba?! OU são mortos ou enjauladaos como animais...
Saramago em matéria de teoria política é um ignorante, e amanhã não me admiraria que confundisse o Aristóteles com o Zé barroso de Bruxelas - só porque este em 2002 o chamou a S. Bento para lhe meter um Martini nas guelas a toque de caixa de uns croquetes económicos para selar a paz e abir uma cátedra qualquer na América do Sul. Estão mesmo bem um para o outro: um fez escola no maoismo, o outro doutrinou-se na ex-URSS, a única diferença é que o zaramago já poderia ser avó do Dinossauros-rex.
13.06.2007 - 17h31 Lusa
"A esquerda actual “deixou de ser esquerda” e tornou-se “estúpida”, afirmou hoje o escritor José Saramago, que acusou também os governos de estarem a tornar-se em “comissários do poder económico”. “Já não há governos socialistas, ainda que tenham esse nome os partidos que estão no poder”, afirmou hoje o prémio Nobel da literatura português a respeito de executivos como o português e o italiano, citado pela agência EFE no último dia da conferência “Lições e Mestres”, em Santilhana del Mar, no Norte de Espanha. “Antes gostávamos de dizer que a direita era estúpida, mas hoje em dia não conheço nada mais estúpido que a esquerda”, adiantou o octogenário escritor e militante histórico do Partido Comunista Português"(...)
Obs: Este pequeno escritor luso a viver em Espanha, e por lá deveria ficar eternamente, agora dá uma de teórico democrático, como se um filósofo de pacotilha se tratasse - que dita umas leis morais que outros devem seguir. Pobre zaramago, de teoria democrática é tão bom como a escrever parágrafos, uma mediania confrangedora. Este sujeito já se esqueceu que em 74 - na qualidade de director do Dn - saneou colegas seus jornalistas só por não serem seguidores caninos do comunismo e do marxismo-lenininismo que pretendia converter Portugal numa Albânia da Europa ocidental.?!
Depois cresceu, deixou de ser um mau carpinteiro para passar a ser um escritor mediano que só ganhou o Nóbel porque nesse ano o júri estava completamente embriagado, ante outras propostas literárias muito mais valiosas em Portugal. Vergílio Ferreira, por exemplo, metia zaramago no bolso, à légua. Mas não tinha nem o PCP, nem uma editora poderosa nem um político a cometer gaffes políticas monumentais...
Hoje quando zaramago pulula por aí é para dizer mal das autoridades da cultura, do povo estúpido que não lê (os seus livros, claro!) e desancar nos poderes instituídos em geral. Pois faria melhor se olhasse para o seio do seu PCP e visse os podres desse centralismo democrático, identificasse as razões que levaram o Carvalho da Selva a fazer a tal greve que não o foi, e denunciar os crimes hediondos praticados pela mão do lagarto de Havana, seu grande amigo.
Ante isto o que é que zaramago faz?! Arma-se em pensador da treta, diz umas banalidades plutocráticas que o zé povinho mastiga nos autocarros de regresso a casa, arrota outros tantos lugares-comuns e eu pergunto-me se não há ninguém em Portugal que coloque fita adesiva na bocarra deste ditadorzeco disfarçado de teórico da nova democracia quando, na realidade, o seu subconsciente esconde crimes contra a humanidade que só os escritores grandes, e os grandes escritores podem e devem saber denunciar na sua arte literária.
Mas, na realidade, este sujeito nunca passou da mediania que estruturalmente o define: alguém que cospe em Portugal, país que o lançou e em nome de quem hoje este falso-profundo (tipo Paulo Coelho que anima muito as letras das donas de casa que por não disporem de mais nenhuma referência citam-no sempre) manda as bujardas do costume.
Exile-se o dito com a justificação clínica de que há mais duma década se encontrar xé-xé. E quanto aos leitores do dito perdoem-se-me estas palavras, mas pergunto-me com tanto clássico excepcional para ler, vão logo pegar em literatura mediana. Leiam Eça..
Sempre que o nobilizado e amigo de Fidel castro fala, e atendendo à sua biografia política e tradição em purgas internas, fico sempre com a sensação que o dito foi o verdadeiro inspirador da conduta da dona Margarida da DREN - é que se virmos bem existem inúmeras similitudes em ambos os personagens que empobrecem este Portugal dos caninos.
Com jeito, ainda se propõe o nome da dona Margarida para nobel de qualquer coisa, uma categoria a haver, e depois convidassem do doutor Adriano MOreia a entregar-lhe o prémio.