segunda-feira

A falta de coragem (política) de Marcelo

Sacodir a água do capote...
Reconhecidamente o prof. Marcelo é um homem de sucesso profissional, estimado pelos pares, fluente, arguto, rápido no raciocínio, um jurisconsulto, um analista da rtp - e até apresenta os livros do António sala. Mas naquelas crónicas embala mas já não convence, e ainda esta semana que passou tive o prazer de almoçar com um amigo (de Belém) que também convergia neste diagnóstico: hoje pouca gente leva Marcelo a sério. Algo se perdeu nele.
Tanta inteligência, tanto talento, tanto génio por que razão este homem nem sequer foi a ministro?! E agora, ao nível de Lisboa, se ele tivesse algum esprit de missão pública tinha-se disponibilizado para servir o PSD, Lisboa e o País - em vez de ir rezar domingueiramente para a rtp. Creio que é esta dissonância entre o Marcelo teórico e o Marcelo político (que sempre perdeu) que leva hoje os portugueses a olharem para ele como um prestidigitador de Domingo, mas nunca alguém decisivo na vida do País.
Além de Marcelo debitar ao Domingo aquilo que meia dúzia de blogs de QI médio disseram melhor durante a semana. E aqui Marcelo também enferma doutro problema, fala muito e cita pouco.
Pergunto-me por que razão Marcelo não está hoje no papel de Fernando "Pretão", e a resposta já está dada...