sexta-feira

O caos em Lisboa: Marques Mendes, Carmona, Santana, Durão Barroso. O assalto da Capital

Estes, com exclusão do babuíno, são os rostos do caos em Lisboa. Marques Mendes telecomandou toda a operação que visou colocar Carmona na Capital, impondo-o à opinião pública, fazendo-o aceitar no seio do psd e abrindo fracturas enormes, fratricidas até no partido que dirige transformando-o num saco de gatos em noite de cio. A tal ponto de SLopes se sentir traído por Carmona pela mão de Mendes. Com agentes políticos deste quilate não valerá a pena ser membro de nenhuma organização partidária, pois eles são os rostos vivos e os maus exemplos da anti-política, da traição, da incompetência, da deslealdade, da intriga, da conspiração, da canalhice, da falta de visão e de projecto para a Capital e para a polis global. Eles apenas lá estão, dirá o povo, com uma única finalidade: servirem-se da política para enriquecimento próprio, esbulhando os recursos dos portugueses, afirmando-se assim como verdadeiros népotas africanos apropriando-se dos orçamentos autárquicos para abrirem contas pessoais na Suíça ou no Poço de Bispo. Lisboa é hoje o rosto terceiro-mundista da Europa que cresceu e cujo monstro se multiplicou à sombra desta "liderança" de merceeiro do psd de Marques Mendes. Cremos que não é só carmona que deve urgentemente demitir-se, algo mais está podre no Reino da Dinamarca alí na S. Caetano à Lapa...
Reconstituindo o desastre, devemos perguntar-nos o que faz este técnico do Ambiente da Universidade Nova de Lisboa responsável pelo Laboratório de Hidráulica Armando Lencastre na maior autarquia do país, Lisboa? Não faz nada! Mas mais grave: não só não faz nada como permite que à sombra da sua congénita impreparação política a direcção nacional do psd de Mendes telecomande os destinos da autarquia a partir da S. Caetano na sede do psd. O resultado tem sido repetida e sistemáticamente desastroso: nomeações dos boys desempregados para tudo quanto é tacho na autarquia e nas empresas municipais dela dependentes, assessorias preenchidas por gente quase analfabeta mas com o cartão do psd, actos correntes de pura corrupção - por acção e por omissão - que viabilizam a continuação de obras à margem da lei e numa situação de favor, enquanto que o cidadão comum tem de pagar as suas licenças para poder fazer obras. Escândalo na permuta de terrenos, transtorno permanente aos lisboetas pelo facto de as obras na Capital serem feitas sem planeamento adequado, falta de visão para modernizar a capital, peculato e esbulho de dinheiros públicos para benefício próprio e dezenas doutras ilegalidades que se praticam nos corredores da autarquia no silêncio dos gabinetes. Governar uma cidade é um serviço de administração pública sofisticado que envolve eficiência e eficácia de múltiplas políticas públicas feitas ao mesmo tempo, facilitando a vida aos munícipes, melhorando o seu nível de vida, tornando mais agradável o espaço físico onde vivem, facultando uma assistência técnica a todos os níveis necessária à boa governação local. Quando hoje olhamos para Carmona vemos tudo menos o que faz falta, e o que urge são precisamente resultados na afirmação do modelo de governação local que hamonize eficiência, racionalidade, serviço público, democracia e transparência que permita aos cidadãos governarem as suas comunidades. Ao contrário disto, os exemplos praticados à sombra da gestão de merceeiro de Carmona só espelha a maior vergonha desde o 25 de Abril: peculato, corrupção, compadrio, má gestão. Tudo alí é mau excepto as instalações. Se NUNO KRUZ ABECASIS pudesse cá voltar morreria logo de seguida ante este dantesco espectáculo de ingovernabilidade política. Sr. carmona demita-se!!! e pague uma indemnização ao erário público por tudo aquilo que de mau fez e permitiu se fizesse.
Continuando a saga da desgraça na Kapital... Na sequência da fuga de Durão para Bruxelas SLopes quer ser ardentemente PM, e vê aí o furo da sua vida. Só que o tiro saiu-lhe pela culatra. Não estando mínimamente preparado para governar uma cidade - quanto mais um país, SLopes viu-se no papel do maquinista que em alta velocidade resolve telefonar ao Pai para perguntar onde estão os travões do comboio. Dentro e fora de Lisboa Lopes seria sempre um atentado à boa governação, mas pior que ele só uma sua criação política: Carmona, que entretanto mudou de campo e passou a depender políticamente do seu rival, Mendes.
E é assim que Lisboa se tem governado, num jogo de meretrizes em que a meretriz com as melhores pernas vai dormir com aquele que pagar melhor. Uma vergonha. Cooresponsável nesta orgia do Intendente político é também o tíbio ex-PR, Jorge sampaio por ter empossado alguém sem as mínimas credenciais políticas para ser PM de um País dito civilizado e da União Europeia. Mas Sampaio fechou os olhos e também quis dançar a valsa e lá foi dormir com as meretrizes da política à portuguesa, cujo resultado para a vida diária dos lisboetas está hoje bem à vista.
Sampaio, do alto da sua inépcia política é, hoje, também um bastardo de Lisboa, e pela sua desgraça também deverá ser cooresponsabilizado. Devemos recordar, aliás, que Sampaio foi dos primeiros players a abandonar o cargo de autarca para se pendurar em Belém, e só ganhou porque Cavaco perdeu, vindo de 10 anos de governação - exausto. Hoje quando nos perguntamos quem esteve em Belém nos últimos 10 anos, os portugueses só se lembram de Mário Soares, sempaio foi apenas uma aragem, um sopro ventrícular que atrasou a vida ao País durante uma década a partir de Belém. Tenhamos de convir que foi muito tempo. Se ele queria encontrar ninhos de Cuco poderia poupar os portugueses em ir procurá-los para o Palácio Rosa...
Pergunto-me por que não o fez em Campolide, curiosamente uma zona de alta prostituição de mulheres do Leste, mesmo alí ao lado da residência de sampaio. Nem com isto ele conseguiu acabar, uma situação onde as meretrizes do Leste praticam dumping sexual relativamente às meretrizes lusas, menos atractivas...É injusto! A União Eruropei deveria analisar a questão através do Comissário da concorrência, ou até subir ao presidente da Comissão, que se presume seja português. Ironias aparte, Portugal não existe, é uma bebedeira, é um fragmento geográfico em permanente alcoolismo político. E, pelos vistos, não apresenta melhoras.
De par com MMendes, Durão é o principal responsável - directo e indirecto - pelos caos político que hoje se instalou em Portugal. Ao trair Portugal e os portugueses, ao ser antipatriota, ao trocar Portugal por um prato de lentilhas em Bruxelas, ao atrasar e subdesenvolver políticamente a Europa, Durão, o "transmontano de Bruxelas", só pode dar um exemplo de deslealdade para com Portugal, incapacidade para presidir à Europa e corporizar o Príncipio de Peter, quanto mais sobe na hierarquia política mais incompetente se torna. Se a sua fuga não tivesse ocorrido SLopes jamais se teria precipitado para S. Bento, e a autarquia não teria sido tão minada por gente incompetente e por parasitas políticos que transformaram a autarquia lisboeta num centro de assalto e de esbulho municipal.
Um dia, quando se fizer a história política desta década, estes figurantes menores da política à portuguesa aparecerão em nota-de-pé de página escritas a negro e vermelho e envolvidas num caldo de corrupção que faz lembrar aos portugueses que são africanos. Será uma página negra na nossa história que nenhum historiador quererá historiografar.

Não passa dum personagem menor em toda esta embrulhada. Depois duma vereadora amiga se demitir da autarquia por suspeitas de corrupção, este personagem - já arguído há mais de um mês, permite-se autoriza,r ao abrigo das sua funções, que sejam atribuídos prémios de produtividade a si e aos seus amiguinhos da Epul no valor de milhares de contos. Mas prémios de produtividade de quê? Beneficiando que interesse público? Com que critérios e transparência? Numa conjuntura económica, social e financeira de extrema dificuldade do país, o sr. fontão permite-se atribuir prémios destes!??? Isto só pode cheirar a corrupção e peculato do mais grosseiro, nem no Burundi!!! Aliás, alguns desses administradores já foram compelidos a devolver as verbas indevidas que receberam dos tais prémios, e ainda não o fizeram, e, agora, os portugueses ficaram a saber que este senhor Fontão também é parte interessada e na sua declaração à impressa ainda tem a lata de comparar a pressuposta legalidade dos seus actos com a corrupção descarada do caso Braga Parques.

É caso para dizer, além de idiota este Fontão ainda contribuiu directamente para engrossar o caudal da corrupção e dos actos de peculato na autarquia de Lisboa. Já deveria ter-se demitido com a promessa de pagamento de justa indemnização à autarquia e um pedido de desculpa aos lisboetas e aos portugueses. Durante a próxima década deveria ainda ficar inibido de praticar qualquer profissão de interesse público.