domingo

Mendes no Póquer Político na Kapital

MMendes demorou mais de um dia, semanas, meses a perceber o atoleiro corruptivo em que se transformou a autarquia de Lisboa: ponto de confluência de Ganchos, Tachos e Biscates, compadrios, corrupção, peculato e nepotismo. Aliás, há alí crimes a mais para tão escassa teorização criminalística. Mas adelante...
Ante tanto e tão estranho silêncio, apesar de percebermos que a Capital é o último reduto de Mendes para colocar os amigos e fazer as suas jogadazinhas palacianas, visto que agora o seu ex-amigo Isaltino Morais já não lhe mete as cunhas na Universidade Atlântica, ... perante tão estranho silêncio - é caso para dizer que Mendes sempre foi uma negação para o póquer.
Analisando os seus lances políticos na autarquia de Lisboa, até parece que, no seu entender, não interessa ganhar ou perder, o que interessa é a maneira como se conduz o jogo. Só que Mendes actua dessa forma porque acha que no jogo político mais vale ter sorte do que jogar.
O problema é mesmo quando não se tem sorte e, ainda por cima, se joga mal...