quinta-feira

Um sub-produto portista fabricado ao tempo do Indy

À 1ª vista parecia Rodrigues dos Santos a inquirir do estúdio Artur Albarran se avistava do deserto algum camelo ou uma cáfila deles. Mas não, não era. Tratava-se, tão somente, do "menino terrivél" do cds dizendo umas coisas que atestam bem aquilo que ele sempre foi: um hipócrita gerador de conflitos intestinos e de intriga politico-partidária. Aliás, desde que o sr. Telmo Correia perdeu o Congresso - que deu a liderança do PP para Ribeiro e Castro - toda aquela bancada caninamente fiel a Paulo Portas - o traía dia sim dia sim. Agora, vem este Melo arrependido falar em honra, ofensas, dignidade e o mais. Perante tantas traições à actual liderança de Ribeiro e Castro, de que aquele fora autor, só me admiro é por que razão o líder demorou tanto tempo a tirar-lhe a confiança política. Pior do que um hipócrita só um hipócrita que vai para a tv fazer teatro que nem na Barraca já teria espaço de representação. E o pior é que este deputado usava sempre da mesma arrogância para o seu líder como para o PM nos debates da nação. Mas Sócrates já sabia como tratar o rapaz... Enfim, a conduta arrogante deste rapaz faz-me lembrar a verborreia saloia deste partido de betinhos neoliberais nas cidades do interior na década de 80, sempre com a mania que eram diferentes e superiores a todos os outros. Mas a diferença deles media-se apenas por duas coisas: a arrogância e a intensidade com que se traíam uns aos outros dentro da própria casa. A não recomendar, portanto.