quarta-feira

Portugal aos pedacinhos...

REFERENDO

Louçã critica Marques Mendes por causa de pergunta

Francisco Louçã acusou o presidente do PSD de fazer uma «política salta-pocinhas» na questão da pergunta colocada no referendo sobre o aborto. O líder do Bloco de Esquerda diz que Marques Mendes está a criticar a pergunta que aprovou há apenas dois meses. O líder do Bloco de Esquerda acusou Marques Mendes de criticar a pergunta do referendo à despenalização do aborto, aprovado pelo próprio presidente do PSD, considerando que o líder social-democrata está a fazer uma «política salta-pocinhas».«O deputado Marques Mendes aprovou a pergunta há dois meses e agora o dr. Marques Mendes vai a Aveiro dizer ao dr. Marques Mendes, de Lisboa, que aprovou uma pergunta muito enganosa e que está muito irritado com o dr. Marques Mendes porque percebeu que a pergunta o estava a enganar a ele próprio», explicou Francisco Louçã.(..)

  • Agradecemos ao Jumento a disponibilidade destas duas imagens que já integram a iconografia política nacional e até já fazem parte dos arquivos oficiais da Assembleia da República.

Obs: Anacleto Louçã, com a inteligência e o talento que o caracterizam recentra bem a questão e desmascara o cinismo político de Mendes que, cada vez mais se parece com um roberto que vai fazendo aquilo que as circunstâncias vão ditando, consoante o vento sopre de nortada ou venha de sul...É uma pena, está-se a estragar pela incongruência, fatal em política.

Os grandes portugueses... (link).

Vou alí já venho...

Álvaro Barreirinhas Cunhal e António de Oliveira Salazar estão a ter ajudas com as quais a RTP e a produtora de ‘Os Grandes Portugueses’ não contavam. Há mensagens de telemóvel (SMS) a circular que induzem os incautos a votar no líder histórico do PCP ou no Presidente do Conselho. (...)

Obs: E ainda andamos nós aqui a moralizar a política dizendo mal do Fidel, do Eduardo dos santos e quejandos... Em Portugal, a lógica memorialista suportada pela tv de serviço público que temos perfila Cunhal (um petit democrata que Mário Soares evitou se convertesse em ditador de esquerda importando o modelo soviético para Portugal) e Salazar (um ditador de direita que nos apartou da II-Guerra Mundial mas deixou-nos subdesenvolvidos) como os mais desejados... Algo vai mal neste nosso reininho da Dinamarca, e uma dessas razões decorre da congénita atracção pelo abismo dos portugueses. Felizmente, ainda não fui infectado com esse virús, razão por que me considero lúcido, so far...

MAIS UMA GUERRINHA DE NERVOS COM VISTA AO DESGASTE, INSTABILIZAÇÃO, DESEQUILÍBRIO, DESMANTELAMENTO PSICOLÓGICO E CONSEQUENTE AUTODISSOLUÇÃO DA VONTADE DA DEPUTADA LUÍSA MESQUITA. EIS OS MÉTODOS CANALHAS E ESTALINISTAS DO VELHINHO E DO ACTUAL PCP, O PARTIDO MAIS PERVERSO DO SISTEMA POLÍTICO PORTUGUÊS. DE DEMOCRÁTICO NEM O NOME TEM... Luísa Mesquita quer explicações sobre falta de médicos e Alviela

A deputada do PCP Luísa Mesquita enviou um requerimento ao Governo onde questiona “quais são as medidas tomadas ou a tomar” pelo Ministério da Saúde para garantir o acesso ao Serviço Nacional de Saúde das populações de Muge e Ribeira de Santarém. A parlamentar eleita pelo distrito de Santarém recorda que os utentes de Muge (Salvaterra de Magos) já não têm médico no posto de saúde desde Maio de 2006, enquanto na Ribeira essa falta se regista há três meses. Desses factos O MIRANTE deu conta na sua edição de 17 de Janeiro. Ouvido na altura, o coordenador da Sub-Região de Saúde de Santarém explicou que a situação de Muge se deve a baixa prolongada da médica que ali presta serviço, o que impede a sua substituição. Já relativamente à Ribeira de Santarém, a situação foi apontada como transitória e deve-se ao pedido de exoneração do quadro por parte do médico que ali assegurava consultas.

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Luísa Mesquita, deputada do PCP que tem permanecido em conflito com a direcção do partido (in Dn), participa amanhã, em Santarém, num debate sobre o aborto com parlamentares do PS e do Bloco de Esquerda. Trata-se de uma causa comum, que a deputada assume, como defensora de há longa data do "sim". "Falarei com muito empenhamento nesse debate, ao lado de pessoas de diversas posições político- -partidárias. O convite que recebi identifica-se com os meus princípios de cidadania", declarou ao DN Luísa Mesquita, também vereadora do PCP em Santarém.O debate realiza-se na Casa do Brasil, no centro histórico da capital do Ribatejo, a partir das 21.00. No palco, pelo "sim", estarão as deputadas Sónia Sanfona (do PS) e Helena Pinto (do BE). A ex-deputada do PSD Isilda Pegado defenderá o ponto de vista do "não".Luísa Mesquita revela não ter dado conhecimento à direcção do PCP desta sua participação. "Não achei necessário", salientou esta defensora do "sim", que defende a despenalização porque "dá à mulher a decisão sobre a sua própria gravidez sem receio de ser julgada ou violada na sua intimidade". E também porque "o 'sim' recusa o aborto clandestino, grave problema de saúde pública que penaliza as mulheres pobres".O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, estará presente. Também ele - eleito como independente pelo PSD - votará "sim". Explica porquê ao DN: "Quando trabalhava na Polícia Judiciária em Lisboa, vi várias mulheres mortas na sequência de abortos. Fiquei com a convicção de que o aborto clandestino tinha de acabar."

Confusão diplomática na visita de Sócrates à China Maria José Morgado defende que aborto ilegal gera corrupção PSD sem posição gasta 500 mil euros Debate reúne Bloco, PS e Luísa Mesquita