quarta-feira

O incêndio e o cinismo... Uma desgraça nunca vem...

Nota prévia:
Gostaríamos aqui de perguntar a ambos se conhecem o autêntico significado das palavras dignidade, cinismo e hipocrisia em política... Ao menos com Carrilho na edilidade teríamos tido a Bá como óptima montra da Capital. E entre a figura de Bá e as bexigas indisfarçáveis do actual edil temos de convir que aquele seria melhor opção. Embora cada um seja como cada qual, e o grave foi a incompetência, a incúria e a corrupção que cresceu em progressão geométrica. Hoje somos levados a pensar que Carrilho na Capital o País e Lisboa estaríam sensivelmente melhores, ou seja, menos maus...
Será de esperar que doravante o emplastro do Norte não se apresente a eleições na Capital...
"Colapso» em Lisboa não é surpresa, diz Carrilho Ex-vereador socialista confessa «imensa tristeza» com situação na CML O ex-vereador socialista na Câmara de Lisboa Manuel Maria Carrilho disse hoje ver «com imensa tristeza, mas sem qualquer surpresa» o «colapso» da autarquia, após a suspensão do mandato da vereadora do Urbanismo no âmbito do caso Bragaparques, noticia a Lusa.
«É com imensa tristeza, mas sem qualquer surpresa, que assisto ao colapso da Câmara de Lisboa», escreve o deputado do PS no seu blogue pessoal (Bloco de Notas).
«Eu sei bem que em política não adianta ter razão antes de tempo - antes pelo contrário. Mas na vida isso conta - e, no que me diz respeito, tudo foi dito e tudo foi escrito, nos momentos em que tal devia ser feito», refere Carrilho.
Para Manuel Maria Carrilho, o executivo presidido por Carmona Rodrigues (PSD) é o «pior» executivo de Lisboa desde o 25 de Abril de 1974, acusando a liderança social-democrata de «falta de visão, funda incompetência e indisfarçável inacção».
O ex-autarca sublinha ainda que já tinha alertado para a alegada existência de «negócios inexplicáveis» na autarquia da capital. Carrilho critica os que «agora falam, com surpreendente desenvoltura, da «malta do betão» e de outras coisas do género» e que não deram atenção quando ele apontava «indícios de negócios inexplicáveis».
«Eu assinalava os limiares da corrupção que se estava a tocar, e eles espantavam-se; eu apontava indícios de negócios inexplicáveis, e eles distraíam-se; eu diagnosticava a existência de um «polvo de interesses ocultos», e eles escandalizavam-se! Pois é, mas, como diz o ditado popular, atrás do tempo, tempo vem», sublinha Carrilho."