sábado

Uma prenda de Natal para o Jumento

Temos aqui dito e redito que o Jumento é um espaço de reflexão por excelência em todos os domínios e ângulos. Por isso, nada nem nenhum outro blog se lhe pode comparar, sem desprimor para ninguém. Seria até uma injustiça para esses outros blogs fazê-lo. Isto não isenta o Jumento de críticas, e temo-las aqui feito e refeito, sem apelo nem agravo. Sempre em busca da Verdade - em transmutação constante, como o sentido do vento e a forma das areias no recontro com as correntes das águas.

Apesar do Macro não ser nenhum santo... Mas também não é o seu anverso: a besta. Isto remete para a natureza das coisas e não valerá a pena refinar a hermeneutica para o explicitar. Confesso aqui aquilo que também já disse e redisse, é dos únicos blogs com quem aprendo sempre mais um pouco todos os dias. Mas também aquele que me dá prazer criticar. E, não escondo, não raro me deixa irritado - porque aquilo que eu próprio conjecturara como prosa para o day-after é burilado pelo Jumento na véspera. Parece até que tem uma sonda com extensão ao sis e à secreta militar... Mas concluo que não, pois se assim fosse como se explicaria a qualidade analítica que ele oferece a quem o lê gratuitamente - day-by-day?!

Vai daí, e porque estamos no Natal, cai bem abrirmos o coração e mostrarmos o valor e o sentido da nossa bondade e solidariedade. Não para lhe oferecer uma caixa de pregos para refazer o palheiro, ou uma mala Luis Vitton, apesar de achar que os gostos do deputado A. Preto não vão tão longe, além do tamanho da mala ser pequeno demais para albergar os milhares de euros que alegadamente a Justiça apurou como sendo resultante de actos de corrupção - e que ora terão de ser julgados e, caso necessário, condenado (ou absolvido, o que não acredito).

Em síntese, o que aqui deixamos ao Jericó é uma troika de Parkers de modo a que ele, num futuro próximo, possa assinar com outra identidade. Não direi ministro das Finanças, muito menos DGCI, mas, pelo menos, poderia complementar a coisa com um heterónimo mais pessoano. Ou, porque não, simplesmente, António Aleixo...

Afinal, foi de lá que lhe colheu o mote...

  • PS: as canetas vão sem carga de tinta. É que depois de as comprar fiquei teso, e como já não dispunha de dinheiro para as (re)cargas terá de as comprar...