domingo

O momento da verdade. Casos de polícia & mercado editorial

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Corrupção desportiva, evasão fiscal, violação do segredo de justiça, agressões e ofensas morais e físicas. A lista de acusações feitas por Carolina Salgado a Pinto da Costa é extensa e motivo de análise para o Ministério Público. (...)
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Obs. pré-natalícias:

Passámos a semana a falar nos elevados indícios de corrupção que grassam em Portugal. Corrupção político-partidária, enriquecimento próprio são algumas das motivações mais patentes. António Preto está nesta categoria, e, lamentalvelmente, ainda é deputado à AR gozando da cobertura para-lamentar de MMendes, o líder a prazo deste psd adiado. Sem história, sem projecto, sem esperança. É o "psd-danoninho", como lhe chamaria o Jumento na sua criatógenese conceptual.

Parece até que um encobre o outro, não se sabendo bem quem é quem no meio dos 461 mil euros que se prostituem dentro da mala preta. Mas duvido que seja Louis Vuitton, aponto mais para um saco de sarapilheira daqueles que durão barroso andou a carregar no Darfur debaixo do olho das câmaras da CNN para aparecer na fotografia escondendo, assim, a falta duma estratégia e duma liderança para a Europa que sirva de pólo alternativo à agressividade económica dos EUA e da Ásia. Chego até a pensar que Isaltino de Morais ao pé destes trastes da democracia é um anjo que tem asas e vôa. Além da obra feita, coisa que Mendes nunca fez, e de preto nem se fala, pois teria primeiro de aprender a falar, coisa difícil já depois dos 40.

Depois foram as famosas agressões que já eram conhecidas por parte de um dirigente desportivo do Norte à sua 1ª mulher, agora a coisa repete-se com uma outra que ele conheceu no cabaret da coxa. Será mais um caso de violência doméstica e de apelo ao SOS vítima e de direitos humanos punido pelos códigos, feita a avaliação e comprovação dos factos/crimes alegados. Não creio que a massa associativa das pessoas de bem do futebol em Portugal queiram ter na sua direcção um tipo da estirpe de pinto da Costa, não muito diferente de Valentim Loureiro e Adalberto Madail, uma troika corrupta e corruptora em Portugal que já há muito deveria estar alí em Caxias a pagar pelos inúmeros crimes cometidos. Mas não, a direcção de Programas da RTP - de dona Fátima - até os convida em prime-time dos Prós & Contras (cá está uma dimensão empírica da teoria dos lacaios e dos jagunços da nossa mediacracia...) para lá irem arrotarem postas de pescada podre pelos corredores deste Portugal adiado.
O que pensará - a este respeito - o jornalista, e também adepto do FCP Miguel Sousa Tavares sobre toda esta dramática estória??? Ou será que aqui o douto jornalista não tem coragem para debitar os seus pareceres jornalísticos, só porque é conhecido ou amigo do dito e sabujo Pinto da Costa? Se assim fôr não deixa de ser lamentável, porque subordina os valores da verdade à piolhice duma relação directiva ou clubística no pior sentido.

Postas de pescada podre que se somam às postas dos velhos salarazistas que ainda andam por aí ameaçando ministros da C & T em pleno directo, cobrindo-se para tal com as questões da Educação em Portugal e com a arregimentação das privadas & cooperativas do ensino superior, para mostrar que o velho e frustrado salazarismo mais bafiento se faz acompanhar duma troupe que nunca foi diferente, e se hoje o regime regredisse para uma ditadura tipos como os adrianos, os veigas, os martins das cruzes e gente que não interessa a ninguém - que sempre chuparam mais do país do que para ele contribuíram, seriam os primeiros a saudarem o novel ditador e a afirmar à turba que nunca foram democratas. Gente desta, devemos dizê-lo com frontalidade, nem o O2 que respira merece. São pólos de toxicidade humana que apresentam ainda algum perigo de decomposição, dado o adiantado das idades...

Muita gente conquistou os empregos na administração pública, nas universidades, nas fundações à custa dessas negociatas, nalguns casos até à sombra de favores sexuais, protagonizadas por gente sem escrúpulos, esses restolhos decadentes, surdos e decrépitos, mas a República ainda os há-de pendurar numa cruz e emoldurar a seguir, com excepção dos outros que ficarão embalsemados observando a técnica do taxidermismo utilizada nos búfalos e noutras carcaças dos trópicos. Têm é que extrair as vísceras previamente, senão o mau cheiro fica insuportável. Assim, já sabe deus...

Depois são os restos dos restos: o livro de Arlinda Mestre e de Carolina - em busca do amor perdido, o que não deixa de ser interessante, dado que será sempre mais libidinoso ler um manual de uma ninfomaniâca assumida do que apanhar os perdigotos duma foca da edp - qual impotente charlatão - que já não é capaz de distinguir as percepções das realidades. E como não é capaz resolve escrever aquilo que o próprio dsignou de livro - que saíu à rua sob a chancela duma velha defensora comunista do aborto que hoje, instalada no psd de MMendes, defende o oposto. Como diria alguém: isto é que está pra aqui uma merda!!!

E é este o Portugal que temos: cama, crime, facadas, corrupção e malas pretas, livros e "política". Se um ET caído do espaço aterrasse em Portugal e testemunhasse esta sucessão de dramas e de tragédias dos últimos 15 dias - diria que os estranhos e os anormais éramos nós.

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Só já falta resolver os diferendos à paulada e aos tiros. Mas isso é um capítulo exclusivamente adstrito a esse verme do Norte de nome P. da Costa. Cuja filosofia de vida, maneira de ser e de estar evoca o regresso de Al Capone a Miami, aparentemente esquecido da agitação política no seu tempo. Mas a partir de dada altura, os agentes governamentais ficaram decididos a derrubar Capone. Mas Al Capone - queria resolver um assunto préviamente, que tinha entre mãos. Resolve convidar três homens/colaboradores - Scalise, Anselmi e Joe Giunta - para jantar, e de quem suspeitara terem sido desleais. Tal como era tradição siciliana, a Hospitalidade vinha sempre antes da Execução, e Capone cumpria à risca a tradição para com os seus convidados.

Assim, depois de lhes oferecer uma refeição magnífica, que a troika de colaboradores (desleais) muito apreciara, veio o pior.. Nem tiveram tempo para fazer a digestão, pois foram imediatamente espancados, e mais tarde até o médico legista referiu que dificilmente haveria uma área nos corpos daqueles três que não tivesse coberta de contusões ou que não tivesse um osso partido. Antes, claro está, de serem mortos com um tiro da nuca.

É claro que "um certo Portugal" ainda não chegou à observância destes métodos mafiosos, mas caldos de galinha...

É nestes momento que me pergunto onde fica o exílio...