A análise p'lo Congeminações
O MACRO AGRADECE...
Uma nota de agradecimento ao CONGEMINAÇÕES, um leitor atento que não gosta de perder tempo e também tem dado um contributo para a blogosfera nacional.
O Congeminações - não perde tempo e avalia aqui a performance do melhor blog nacional. Quanto ao Macro - que ele teve a bondade de associar ao Mazerati dos blogs nacionais - aqui lhe agradece a cortezia, apenas dizendo-lhe que os hidden persuaders andam por aí, vegetando e arranjando tachos na EDP (o que é a pior das corrupções, porque mitiga nepotismo com incompetência), mas o povo já os conhece, a sociedade também, e alguns bloggers estão já cansados de gente intelectualmente medíocre. Estão, como diria um amigo meu, marcados a ferros, como gado, sem ofensa para a bovinidade da nossa praça. É gente que passeia a sua vaidade, arrogância e soberba, expondo as suas obsessões (que eles consideram virtudes), vendendo a mãe e o pai na feira da ladra na majestade da opinião pública, alarmando, chantageando, persuadindo, enfim, tecendo o fascínio do poder que alguns julgam que serve para uma erecção rectal. Vivem em função desse palco, fora dele entram em regime de obsessão e tendem a cair que nem tordos. O poder para essa gente é mesmo um afrodisíaco, como já dizia Henry Albert Kissinger - a quem - feliz ou infelizmente - apertei a mão em 1991 no Hotel Ritz. Depois confirmei - que as loiras por quem se fazia acompanhar dele fizeram relatos da impotência que agora não interessam. Mas isto deixa-me a pensar no que amanhã as "santanetes" - mau grado a comparação - poderão dizer do "outro". Ora, Portugal deve ser poupado a estas piolhices com viagras à mistura. Portugal apenas quer ser bem governado. Se pensarmos num ex-PM que a história de Portugal teve recentemente - o Raul e os demais leitores e amigos perberão do que aqui falamos, certamente. Em suma, e pela parte que me toca, visto que naquele artigo fiz algumas críticas ao Jumento - pese embora esteja de acordo com ele na essência (apesar de acharmos que muito desse mal parte de "dentro" do aparelho de poder da mediacracia - daí o conceito de "lacaios" - e não da turba que telefona, participa e bate palmas com os pés /"Jagunços"...) - devo dizer que estamos sendo influenciados e manipulados, mais do que imaginamos, em todos os padrões da nossa vida diária. Creio que o segredo está na informação que depois se converte em conhecimento, mas antes tem de passar pelo crivo da análise. Sem observarmos essa metodologia - comemos gatos por lebre, confundimos razões com suposições, baralhamos percepções com realidades - como faz a foca da EDP, e ninguém aqui quer fazer as figuras tristes dessa foca - que além de envergonhar o País, envergonha também ao próprio. Numa palavra: o truqe para não nos deixarmos alienar está nessa nossa produção diária de informação e análise. Quando ela se sedimenta lá conseguimos atingir uma quota de conhecimento. E quando esse conhecimento estabiliza e apresenta elevados índices de invariabilidade - então creio que poderemos referir que contribuímos, ainda que modestamente, para a tal (desejada) sabedoria. Coisa que muitos daqueles que nos governam infelizmente não têm... O truque, dizia, está em sermos nós a premir os botões, e não outros por nosso intermédio...
"O Jumento abordou e o Macroscopio analisou
Tanto o primeiro como o segundo,cuja leitura diária não dispenso, têm um sentido de oportunidade na abordagem simplesmente invejável. Sem dúvida que não é por acaso que o blog o Jumento citado pela comunicação social, começa a ser um caso sério de preocupação de alguns militantes partidários os quais como o próprio autor também refere, o hostilizam por não gostarem da ouvir falar mal da sua dama. Embora não possuam argumentos válidos através dos quais consigam rebater os assuntos tratados pelo blog, limitam-se apenas e só a usar de verborreia menos indicada, mas que revelam um mau perder. Obviamente que para o autor do Jumento esse tipo de procedimento só serve para o incentivar a continuar a denunciar todos as situações de falta de honestidade política dos partidos do poder e da oposição. E como essas denunciais incomodam alguns militantes, estes por falta de elementos que constituam o contraditório das afirmações optam pelo insulto.Por outro lado o autor do Macroscópio também ele um leitor assíduo do Jumento, escolhe os temas deste e analisa-os duma forma objectiva, emprestando-lhes ainda mais consistência nos seus conteúdos, como é o caso deste post sob o título " Jagunços ou lacaios: os irmãos siameses da nossa mediacracia".Não posso estar mais de acordo com o autor da abordagem e do analista da mesma por efectivamente já algum tempo me ter apercebido que assim é. As televisões quer pública quer privadas que transmitem programas nos quais participam telespectadores através de chamadas telefónicas, denunciam-se ao demonstrar a quem os ouve de que se tratam de militantes dos partidos, servindo-se desse espaço para os promover na tentativa de influenciar a opinião pública, esquecendo-se que a maioria dos telespectadores não militantes, não sendo estúpidos percebem que essa participação não passa de acções de propaganda política, que em nada dignificaa estação emissora".
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