O que pretende Sócrates do PC-ChinÊs?
Imagem picada no Jumento (velhinho)
Sócrates, o de Portugal e não o de Atenas, tem-se revelado um verdadeiro maitre à penser. E quando uns se preocupam na salvaguarda dos direitos humanos (vide caso do convite do PS ao PC-chinês - que ainda come criancinhas ao pequeno-almoço), ele está noutra: pensa na economia e no crescimento económico e na riqueza que tarda em emergir em Portugal. Daí termos, cada vez mais, que deixar cair a capa do engenheiro e ressaltar a sua vertente de teórico, pensador, homem de acção, pragmático e até filósofo - já que tem o nome a fazer esse jus. Mas a filosofia que subjaz a esta jogada político-partidária-diplomática remete-nos para águas mais fundas: ou seja, Sócrates pretende agitar as águas para atrair peixes maiores. Para tal o que é que ele teve de fazer? Exactamente o que fez: o absurdo - que em política é um trunfo. Basta que para tanto ponha uns quantos socialistas às cabeçadas entre si, semeie a raiva e as reacções emocionais no Largo do Rato e faça disso um objectivo estratégico. Ele apenas precisa de manter-se calmo e objectivo vendo os outros à estalada. Posto que se conseguir irritar algumas facções internas (ou intestinas, tipo Manuel Alegre que como poeta nem sequer foi integrado na eleição dos grandes portugueses, que injustiça!!) e agitar as águas no PsD, Sócrates desequilibra completamente os "inimigos" (internos e no Psd) descubrindo aí brechas nas suas vaidades confundindo-os a todos, e terá as rédeas do partido para continuar a comandar a sociedade, o Estado e, com um bocado de sorte, ainda sacar alguns investimentos chineses para Portugal. Fazendo aquilo que o imberbe ministro da Economia, M. Pinho e a Agência Portuguesa de Investimentos juntos - não conseguem. A ser assim só poderá ser genial. E sendo genial já não é o Sócrates "inginheiro" que nos governa, mas o outro: o de Atenas...
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