Esquizofrenia - ou talvez não - por Vicente Jorge Silva Jornalista

Vicente Jorge Silva explica-nos a relação amor-ódio que o eleitorado tem com Sócrates:
[...]
Apesar dos múltiplos focos de contestação - funcionários, professores, autarcas e Governo Regional da Madeira, só para falar nos mais óbvios -, é talvez a primeira vez nos últimos 30 anos que políticas impopulares (ou, segundo o léxico oficial, indispensáveis) deixam, para já, praticamente incólume a popularidade do Governo que as lançou. Porquê? Porque, basicamente, Sócrates soube fazer passar três imagens/mensagens: a de que é um líder com autoridade, decidido e inflexível a pressões; a de que sem reformas duras e corajosas não é possível pôr em ordem as contas públicas, favorecer a retoma económica e assegurar o funcionamento e sustentabilidade dos serviços do Estado e os seus compromissos sociais; last but not the least, a de que não há alternativa global e consistente a essas políticas. [Link]
<< Home