quinta-feira

"Razão" e "Justiça" nas ditaduras

Regressando ainda a Fidel castro - o lagarto de comoro do caraíbe e anexos do hemisfério Ocidental - importa recentrar estes dois conceitos - "razão e justiça" - numa ditadura: a cubana. O que significa isto?!
Devo dizer que esses dois conceitos - são aqui utilizados com imensas aspas, já que - não raro - eles são utilizados por esses ditadores - de forma perversa e iníqua e de forma arrastada no tempo. Ou melhor, no caso cubano, trata-se das duas grandes imagens do paranóico.
  • Dito doutro modo: estas duas ferramentas estão talhadas para o paranóico - já que as utiliza da forma mais oportunista possível, donde se pode concluir que o paranóico não está talhado para servir num verdadeiro Estado de direito (rule of law) - onde, efectivamente, a "sua verdade" tem de sair vencedora e a "sua justiça" tem de se fazer a todo o custo.
  • - Ora Castro - o tal lagarto de língua bifurcada que desceu a Sierra Maiestra e fez a revolução cubana em 1959 (que começou por ser nacionalista e depois se enfeudou ao sovietismo belicoso que formatou o Leste europeu), equipado de boina verde, barbudo e de charuto - tem treinado aquela desvirtuação do Estado de direito há cerca de meio século. Tempo suficiente para gerar um forte ressentimento nas populações - que o encobrem por medo, supeição, sobranceria ou outro sentimento que guardam para si, pois se correspondessem a um sentir e pensar autênticos sabiam - antecipadamente - qual poderia ser o seu destino. A cadeia, e os cubanos, malgré tout, presam tanto a sua miséria quanto a sua "liberdade".
  • - Talvez seja por isso que mentem dizendo ao mundo que "amam" o seu líder - quando, na realidade, se o pudessem fazer, seriam os primeiros a dependurá-lo num pau preto cheio de pregos revirados... É sempre mais fácil dizer ao mundo que os culpados pela miséria e subdesenvolvimento daquele pequeno país do hemisfério Ocidental são os Yanquis norte-americanos. Embora seja um slogan que já tenha vendido mais do que hoje...
  • Deus não pode mudar a história, mas os historiadores podem...