Engº Sócrates - lembra-se de Arafat????
- Pergunto-me onde se meteu o engº Sócrates???? Há quem diga que anda fugido com receio de levar algum rocket do Hezbolla... Ironias à parte, até porque já morreram centenas de pessoas, o que profundamente lamentamos, não se percebe a política do governo português. Ou melhor, a sua política é não ter política, e assim navegar ao som dos ventos, segundo a direcção e a força das marés. Significa isto que tomar posição naquela zona do globo é altamente problemático, pois trata-se não duma crise - mas duma cadeia de crises que nos remete para a Bíblia e para a história em que a Europa - por intermédio dos seus belos colonialismos - deveria hoje responder. Mas porque razão, de facto, o governo português não tomou uma posição diplomática?
- Em 1º lugar não tinha de tomar, não tem interesses vitais na área, portanto pode-se dispensar de o fazer. Mas também excusava logo de dizer que estava disponível para enviar uns tropas para o teatro de guerra.
- De facto, esta acção-omissão do governo português pode explicar-se se atentarmos no seguinte: a compreenssão daquela encruzilhada remete para um molotov explosivo - dado a presença dos principais Estados inimigos do mundo actual: EUA e Irão, Israel e os Estados Árabes mais radicais... Sim, porque a Arábia, a Jordânia não se metem nisto, e quando a Arábia se meteu tratou logo de pôr no olho da rua o sr. bin ladras que hoje anda vegetando pelo mundo, trocando todos os dias, a toda a hora, de meia em meia hora a máscara para não ser identificado, localizado e abatido por uns milhares de dólares.
- Daqui decorre uma circunstância concreta: a vida pública não se esgota na política, mas, paralelamente, e em primeiro lugar, ela é intelectual, moral, económica e religiosa e tem ainda uma dimensão do Sagrado verdadeiramente excepcional. A vida pública daqueles amigos-inimigos compreende, pois, todas aquelas dimensões, em que se distinguem até na forma de vestir, falar, comer, gesticular e o mais.
- E a melhor forma que Sócrates achou de ajudar ao problema foi a dos gnrrrr destacados para a região, qui ça para limpar o cano às metralhadoras do exército do Hezbolla. Vendo a coisa por esta óptica até que nem parece má ideia...Sócrates, afinal, é brilhante!!!
- De facto, a morte é o nosso último personagem...
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