quarta-feira

Jorge Luís Borges (Beppo)

Bem sei que é meio herético escrever sobre J.L. Borges sobre um post de um ex-PM de Portugal, que não reza à história. Espero que a memória de Borges me perdoe, que deve ser grande e ampla e muito misericordiosa. Mas não resisto a citar aqui uma passagem da sua Obra e que é tão revelador para a natureza das relações humanas como o O2 que respiramos. Reza assim: Se lhes perdoar, vão voltar a roubá-lo. Noutra passagem refere: Não posso suplicar que os meus erros me sejam perdoados; o perdão é um acto alheio e apenas eu posso salvar-me. O perdão purifica o ofendido, não o ofensor, a quem nunca diz respeito. J.L. Borges, Obras Completas, 1972.